A beleza da axila depilada
É hora de sonhar c' a axila depilada
que às vezes tem lisura de saboneteira
entre um pescoço belo e onde é a beira
do ombro da mulher mesmo não ensaboada
agora em meus sonhos vestida de azul,
na dança contemplada mais contemporânea
do que há no momento entre o norte e o sul,
tão bela que não é apenas instantânea,
nem cai em um vazio dentro do infinito,
por estar abrigada em sovaco bonito,
mesmo se o braço abra no azul do espaço,
capaz de assim criar o silêncio do grito,
além de dissolver as dores do aflito,
ao redimir poeta de qualquer cansaço
É hora de sonhar c' a axila depilada
que às vezes tem lisura de saboneteira
entre um pescoço belo e onde é a beira
do ombro da mulher mesmo não ensaboada
agora em meus sonhos vestida de azul,
na dança contemplada mais contemporânea
do que há no momento entre o norte e o sul,
tão bela que não é apenas instantânea,
nem cai em um vazio dentro do infinito,
por estar abrigada em sovaco bonito,
mesmo se o braço abra no azul do espaço,
capaz de assim criar o silêncio do grito,
além de dissolver as dores do aflito,
ao redimir poeta de qualquer cansaço