SONETO DO AMOR DISTANTE

Distantes nós estamos, minha amada,

Mas não me esqueço um só dia sequer,

Dos gestos de menina, da mulher,

Dos beijos quentes pela madrugada...

Da tua voz, profunda e entrecortada,

Também dos teus gemidos de prazer...

Mas vamos novamente nos haver

Minha doce mulher idolatrada.

Longe de ti a vida é um desterro

A distância atormenta qual veneno,

Pois o coração sofre estando só.

A paixão e o desejo não são erro!...

De corpo e alma - num abraço pleno -

Eterniza-se Amor, além do pó!

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Soneto feito em parceria:

os 7 primeiro versos de Gonçalves Reis;

os outros 7 de Henricabilio

Grato pela interacção amigo Gonçalves!