A partilha
Há dia de desânimo e de desencanto
em que o cais não mais quer saber da dor
que se encontra à deriva para o espanto
do marinheiro antes sem amor;
há dias em que a esperança não faz mais sentido
porque o prazer foi engodo e extrema covardia,
então o olhar não mais gira e não se faz de perdido
porque sob o olhar há a retina luzidia
nada caleidoscópica em sua totalidade,
quando ocorre o amor ser estímulo e gesto
tudo que não é amor sequer é indigesto;
a noite de sereno então é a serenidade,
momento em que divido tudo e até empresto,
porque do amor pra mim apenas nada arresto.
Há dia de desânimo e de desencanto
em que o cais não mais quer saber da dor
que se encontra à deriva para o espanto
do marinheiro antes sem amor;
há dias em que a esperança não faz mais sentido
porque o prazer foi engodo e extrema covardia,
então o olhar não mais gira e não se faz de perdido
porque sob o olhar há a retina luzidia
nada caleidoscópica em sua totalidade,
quando ocorre o amor ser estímulo e gesto
tudo que não é amor sequer é indigesto;
a noite de sereno então é a serenidade,
momento em que divido tudo e até empresto,
porque do amor pra mim apenas nada arresto.