Chuva de lágrimas no côncavo do mundo
Quando a pressão no peito não causa mais dor,
os ais do ardor da chama exalam mormaço
e tudo antes guardado embaixo do braço
se abre ao mundo todo c’ o mais forte ardor
na odorosa chama que ilumina o mundo
se chama homem, menino para dar abraço,
quando emocionado o olhar embaço
ao lançar na axila o perquirir profundo
nessa percepção mística do mais belo côncavo,
como razão de vida e templo onde fundo
o olhar que na axila emocionado afundo;
pois tudo que há de belo c’ os meus olhos cavo,
nem tudo dura só o átimo de segundo,
quando c’ o meu chorar sovaco dela inundo.
Quando a pressão no peito não causa mais dor,
os ais do ardor da chama exalam mormaço
e tudo antes guardado embaixo do braço
se abre ao mundo todo c’ o mais forte ardor
na odorosa chama que ilumina o mundo
se chama homem, menino para dar abraço,
quando emocionado o olhar embaço
ao lançar na axila o perquirir profundo
nessa percepção mística do mais belo côncavo,
como razão de vida e templo onde fundo
o olhar que na axila emocionado afundo;
pois tudo que há de belo c’ os meus olhos cavo,
nem tudo dura só o átimo de segundo,
quando c’ o meu chorar sovaco dela inundo.