A arte de maquiar a própria ruindade
A ausência de vir a ser num ser humano
é sempre a inconsciência do que tem de pior,
pois se ao fundo há o mais imundo pano
o pensamento nunca é parido em dor.
Não há a dor do parto nem há nascimento,
não importa se o que é cause algum desconforto,
não importa se o outro sofre profundo tormento,
não importa se assim seja, sem alma, um morto;
pois não existe ninguém além da identidade
que alberga um caráter torto e malévolo,
não importa se ao agir cause eterno dolo,
não importa pois não há saber do que é a maldade,
não importa se apodrece o que há no colo,
pois só há lama no chão de onde decolo.
A ausência de vir a ser num ser humano
é sempre a inconsciência do que tem de pior,
pois se ao fundo há o mais imundo pano
o pensamento nunca é parido em dor.
Não há a dor do parto nem há nascimento,
não importa se o que é cause algum desconforto,
não importa se o outro sofre profundo tormento,
não importa se assim seja, sem alma, um morto;
pois não existe ninguém além da identidade
que alberga um caráter torto e malévolo,
não importa se ao agir cause eterno dolo,
não importa pois não há saber do que é a maldade,
não importa se apodrece o que há no colo,
pois só há lama no chão de onde decolo.