Soneto do dia em que Stanislaw Balner se livrou do Monstro do Lago Néscio para viver feliz
Do possesivo Monstro lá do Lago Néscio
que tem pum fedorento igual carne de incêndio,
quero manter distância de homem abstêmio,
pois ao Monstro do lago não faço obséquio,
da sua língua enorme maior que tapete,
da sua fúria maligna em magnas manias
quero fugir ao som do blue em um trompete,
para viver em paz o resto dos meus dias;
não pago nenhum preço por essa atitude
e o não me desgastar é a não beatitude
duma falsa bondade a quem nada presta,
se em minha própria carne vi a pulcritude
foi ao sentir o amor ser a maior virtude,
o amor que em mim hoje canta como festa.
Do possesivo Monstro lá do Lago Néscio
que tem pum fedorento igual carne de incêndio,
quero manter distância de homem abstêmio,
pois ao Monstro do lago não faço obséquio,
da sua língua enorme maior que tapete,
da sua fúria maligna em magnas manias
quero fugir ao som do blue em um trompete,
para viver em paz o resto dos meus dias;
não pago nenhum preço por essa atitude
e o não me desgastar é a não beatitude
duma falsa bondade a quem nada presta,
se em minha própria carne vi a pulcritude
foi ao sentir o amor ser a maior virtude,
o amor que em mim hoje canta como festa.