Soneto

Eu sou solidário

Com a classe pobre

Porquanto o mais nobre

É sempre argentário

O rico usurário

Só pensa no cobre

Pede que redobre

O seu numerário

O senhor nababo

É sempre diabo

Com pobre carente

A classe abastada

Não respeita nada

Por ser prepotente

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 12/10/2019
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