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RUÍDOS DO ANOITECER
Ysolda Cabral


Gosto do Silêncio que me visita,
Numa manhã um tanto nublada.
Sua conversa sempre conquista,
Quem consigo estar apaziguada.

E, em conversa assim tão erudita,
A gente, para aprender, fica calada.
Minha alma que é sábia nada cita! 
E quanto a mim; fico quieta, parada.

O Tempo vai passando bem devagar,
Como se quisesse aqui permanecer,
Para do Silêncio também desfrutar.

Mas, como isso não pode acontecer,
Ele, de puro despeito, começa acelerar,
trazendo para nós os ruídos do anoitecer.


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Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria, 
Tristeza, ou saudade sem pudor