SER INATIVO
 
Da dor o amargurado abismo amante,
Suplício de um amor em que gerado;
Do olhar que em cismadores e possantes
Nas marcas as do corpo alma elevada.
 
São turvas como triste o pensamento,
Revela a quem não deve, se devia
Da monstruosidade em voz, lamento
Por temor é que se cala e se esfria.
 
Sendo o murmúrio dilema, crepúsculo
Da vida, a escurecer por pouca luz
Sentir na alma o frio tal qual partícula.
 
A nada serve a nada sobrevive;
Um susto o medo que a tudo traduz
Mísero ser perambula inativo.
 
Barrinha 04 de outubro de 2020-10-04
LEIA  meus poemas e sonetos. Agradecido.
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antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 04/10/2020
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