BEM ÀS DEZESSEIS HORAS
Ysolda Cabral


Paira no ar renitente vento frio,
Bem agora, às dezesseis horas.
O pensamento está tão conciso,
Compenetrado e isso me apavora.

Como se presságio fosse, não rio!
E, bem agora, às dezesseis horas,
Paira em mim um estranho calafrio.
Um tanto confuso, logo vai embora.

A oração é um refúgio acolhedor...
Ao procurá-lo, descanso minha alma,
Compondo um poema só de amor.

0 "Mundo Poesia" sempre me salva.
O Mundo Real está tão assustador!
Contudo... Olha lá a Estrela Dalva!

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Apenas Ysolda
Uma pessoa que chora e ri de alegria,
Tristeza, ou saudade sem pudor,
Em arremedo de soneto..


* Imagem ilustração Google