O azul
Há na toalha azul desde a mão da moça
vento que a faz voar segura pelos dedos,
atrás o céu nublado não sabe os segredos
que a alegria nos dá sem pedir nada em troca.
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Há no tempo nublado a tradução da época,
mas o céu da alegria vem todo de dentro,
felicidade busca sempre um centro
para ser emanada sem nenhuma troça.
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O céu que é das estrelas brilha no sorriso,
a sombra no sorriso é do lado de fora,
a alegria passa mas o bem demora
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se espraia e se alonga a onde for preciso.
O mais pouco importa é noves fora,
é o segundo que não cabe dentro da hora.