Soneto Quando eu morrer

Nem o verme deletério

Mudará seu tosco rito

Pois o caso é muito sério

No campo santo esquisito

E no carneiro funéreo

Ficará meu nome escrito

Pra quem for ao cemitério

Dizer que nome bonito

Numa linguagem discreta

Dizer o nosso poeta

Vivera a vida sozinho

Eu não quero ver acúmulo

Mas quero ver no meu túmulo

Escrito o nome Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 18/09/2021
Código do texto: T7344981
Classificação de conteúdo: seguro