Praça Getúlio Vargas

A praça, que é do povo,

Para a tristeza do trovador;

Tudo é velho, nada é novo,

E os bancos choram de dor.

A fonte feliz com a chuva,

E a passarada também;

E no solo catanduva,

A grama feliz diz amém.

E a praça que é do povo,

Segue seu curso divina;

Se faz sol a fonte seca,

Se chove vira piscina,

E o pombo que choca o ovo,

Nela bebê e defeca.