NA VELHA PRAÇA*

Na velha praça a torre sobranceira,

Entre ramagens trêmulas, se encobre...

As nuvens erram pelo céu de cobre...

E passa a brisa... Calma, costumeira...

 

O sino aquieta o vespertino dobre...

A hora ressoa... Triste... Derradeira...

E a velha praça em sombra se recobre,

Já quase por total, quase que inteira.

 

A velha praça quando finda a tarde.

As folhas pousam vagarosas... Arde

Ainda um frágil raio a esmorecer...

 

E sob os ramos de furtivo brilho,

A mãe anciã e o solitário filho

Dão aos últimos pombos, de comer...