ANO 2008
Pouco importa o que vai acontecer
Pobre! tem os anos sempre iguais,
Já se sabe que melhoras não vai ter
Irá morrer à porta dos hospitais.
Na saúde, fecham as maternidades
E as urgências nem sei onde estão?
Não nos deixam nenhumas oportunidades
Temos mesmo de morrer do coração.
E para nascer é preciso ter cuidado
Na ambulância não é coisa acertada,
Se chega a hora, ou vai acelerado
Ou a criança nasce ali no meio estrada.
E nada de se queixar ao seu vizinho...
Que quem se lixa, é sempre o Zé Povinho.
Mª Custodia Pereira
(Biazocas) 2008