A RELAÇÃO DE CONVIVÊNCIA

O analista crítico assumido e que valoriza o seu ofício, inicia pela admiração do talento e da inventiva traduzidos na peça criada pelo autor criticado. É vital para a fixação do texto o necessário respeito pelo processo psicológico, raiz de tudo para registrar a inquietude e a eventual espontaneidade no processo de criação, principalmente em Poesia. Também é vital que se apresente – pelo conteúdo verbal – a estranheza e o alumbramento a serem percebidos e revelados quando do consumo do texto pelo leitor. Autor e leitor são polos de uma mesma relação de convivência...

– Do livro A POESIA SEM SEGREDOS, 2009/12.

http://www.recantodasletras.com.br/teorialiteraria/3488406