Fofoqueira ***

É ...havia uma dona Talzinha,

Ou de outro nome, para que saber ?

Que muito curiosa sempre ia

Tentar descobrir algo de você

Foi assim que veio o recado,

Num e-mail até bem escrito

E quem recebeu, percebeu no ato,

Que a talzinha vivia de mexerico

Tão sonsa e infeliz ela era,

Com uma língua medonha,

Curiosa e sempre à espera,

Como cobra em nojenta peçonha

Perguntava daqui e dali

A vida de todos a interessava

Sabia muito bem fingir

Mas no espelho não se olhava

O que será que passava na cabeça

da pessoa assim, do mal,

Não vivia dos outros, a vida,

e queria mexer no mingau

Deve até ter se queimado,

Naquela língua ferina e suja,

Pelo mal que foi causado...

Já sabem, fujam da dita cuja !

Fato reais, assim, acontecem sempre, aqui, ali e acolá. Pessoas talvez, mal amadas, frustradas, jogam penas - mentiras - e essas voam e nunca mais serão recolhidas. Sendo assim, prejudicam as pessoas que elas nem conhecem, de fato, como é vida. . O ditado: quem conta um conto, aumenta um ponto, serve de moldura. Os que ouvem, seguem falando e inventando . Fica um novela fofoca, feia e bem cheia de mentiras sobre quem nem sabe da história.

Texto pra desanuviar, sem relação pessoal com a autora, mas de cunho autocrático.

Por isso o mundo anda mal e nunca foram vistos tantos textos de auto ajuda como atualmente. Só para inglês ver, porque fica só no papel.

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 15/10/2019
Reeditado em 15/10/2019
Código do texto: T6770579
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