MEU ULTIMO ATO NO PALCO DA VIDA

 

 NO TEATRO DA VIDA

 

Gratidão ao meu pai e criador

Eterna fonte de vida plena

Rendo-lhe graças e louvar

Ao conceder-me uma finitude serena

Levo fé em minha bagagem

Dogmas de sua bondade

Outeiro na minha ultima viajem

 

Rumo ao ocaso é meu ultimo ato

Onde a vivencia material se encerra

Deito-me imóvel inerte de fato

Retorno-me ao pó da terra

Independente à minha vontade

Ganharei um berço no seu leito

Uma lapide talvez com identidade

Editada à meu respeito

Seguirei para a eternidade

 

De malas prontas dou

Adeus e saio de cena

 

Com o teatro realizado

Obrigado vida serena

Sinto-me imortalizado

Tê-la comigo nesse sonho

Acalentado!

 

OBS::assinatura do autor em acróstico.

 

IIustração( imagem do Google)

Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 19/03/2022
Reeditado em 06/04/2022
Código do texto: T7476161
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