Cristo Redentor na COPA-Rio: Morto ou Vivo?

Há muito tempo tenho me questionado: Qual a razão, para que ao longo dos anos, a Igreja Católica condicionasse seus fiéis a praticarem o sinal da cruz, a decorarem e rezarem trechos como: “Ave-Maria”, o “Creio: símbolo dos Apóstolos”, em detrimento da leitura, reflexão e prática destes textos entre outros relacionados ao culto às IMAGENS.

1. Êxodo 20. 3 a 17 “(...) Não farás para ti imagens de escultura, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra. Não te encurvarás diante delas”;

2. Salmos 97.3 a 17. “(...) Confundidos são todos os que servem imagens esculpidas”;

3. Levíticos 26.1 “Não fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagens esculpidas”;

4. Deuteronômio 5.7 e 8. “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens esculpidas, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem debaixo das águas, nem debaixo na terra”;

5. Jeremias 10. 2 a 5. “Não imiteis o procedimento dos pagãos; nem temais os sinais celestes, como temem os pagãos; Porquanto os deuses desses povos são apenas vaidades. São cepos abatidos na floresta, obra trabalhada pelo cinzel do artesão, decorada com prata e ouro”. (texto extraído da Bíblia Ave Maria, 153ª ed. Revisada por Frei João José Pedreira de Castro, O. F. M., e pela equipe auxiliar da editora Ave Maria.

De acordo com os melhores textos no Grego ou Hebraico em diversas traduções, onde pesquisadores do naipe de: F. F. Bruce, M. A., D. D..; e R. V. G. Tasker, M. A., D. P., Shedd. M. A. B. D.; Ph.D. entre outros, descobriram inúmeras verdades propositadamente ocultas durante milhares de anos. Pincei e elenquei algumas expressões relacionadas ao tema imagens:

1. PESEL: “palavra usada para indicar imagem esculpida, cuja presença é notada nos templos assírios provavelmente até por volta dos anos 605-562 A.C. quando reinava Nabucodonosor. Registros sobre tais imagens cuja finalidade poderia ser a de servir como objeto de atração e exigência de reverencia e culto. O profeta Oséias assim se refere ao chamado de Deus ao povo que a tais imagens se dobravam adorando-as:“Quanto mais eu os chamava, tanto mais se afastavam de mim; sacrificavam aos baalins(ídolos), e queimavam incenso às imagens esculpidas”. Oséias 11.2.

Jeremias menciona outra frase dita por Deus a qual revela o seu descontentamento com a adoração às imagens pelo povo por Ele criado. “Porque me provocaram à ira com as suas imagens esculpidas, com vaidades estranhas?”Jeremias 8.19b..

2. Massêkhâ: “Termo que indica uma imagem fundida, amoldada num molde feito de cobre, prata ou ouro. É o termo usado para designar o bezerro de ouro feito por Arão durante a peregrinação no deserto rumo à Canaã”. Êxodo 32.4 a 7 “(...) Deus falou a Moisés, desce porque corrompeu-se o meu povo”.

3. Teraphim: “deus familiar”. Hammãnim: Traduzido como “imagem do sol”. Na atualidade é muito comum a presença deste ídolo no ambiente de culto das seitas orientais: um sol amarelinho com carinha muito sorridente, cujos raios retorcidos vão em todas as direções. Porém, o Deus verdadeiro, não deve estar tão conivente com esta “alegria de sol”, substituindo a obediência devida ao Criador do sol, do homem e do Universo.

“Pois o rei de Babilônia está parado na encruzilhada (macumba), para fazer advinhaçõe; ele sacode as flechas, consulta os terafins, atenta para o fígado”. Ezequiel cap. 21.21.

4. Celem: É outra expressão mencionada no Livro de Daniel cap. 2 e 3, indicando o ídolo erguido pelo rei Nabucodonosor diante do qual o rei exigia que Daniel e toda a população se inclinasse em atitude de adoração. Imposição esta que Daniel, sem a menor sobra de covardia negou-se a aceitar. Manteve-se fiel ao Deus verdadeiro.

Daniel Cap. 2. 31 a 33 (...) Esta estátua, imensa e de excelente esplendor, estava em pé diante de ti; e sua aparência era terrível. Cabeça de ouro; peito e os braços de prata; o ventre e as coxas de bronze; as pernas de ferro; e os pés em parte de ferro e em parte de barro”. Cap. 3.1 “O rei Nabucodonosor mandou fazer um estátua de ouro, a altura da qual era de sessenta côvados, e a sua largura era de seis côvados; levantou-a no campo de Duras na província de Babilônia”.

Não há coincidências no mundo espiritual. Refletindo seriamente: não teríamos algo semelhante no Brasil da pós modernidade? Uma Babilônia Ocidental, a atual província denominada Rio de Janeiro? Uma imensa estátua em pedra chamada “Cristo Redentor”?

Refletindo ou comparando analogicamente:

-Uma réplica do corpo de Cristo em tamanho gigante, feito em pedra e fixada na rocha sem vida à beira mar na chamada “Cidade Maravilhosa” uma expressão simbólica da “cidade santa”.

-Tem pés fixados que não conseguem caminhar. Seu tronco não possui coração para amar ou sentir compaixão do povo que dele se aproxime numa cegueira espiritual vislumbrando a pedra.

-Tem braços sempre abertos, os quais nunca se fecharão num abraço acolhedor para nenhum humano que dele se aproxime com qualquer necessidade de salvação e aconchego.

-Tem cabeça, a qual não tem cérebro para coordená-la, para armazenar o conhecimento divino que dá vida e movimento ao mundo e aos seres humanos.

-Tem boca que nuca se abre para dela sair nenhuma palavra de orientação ou vida. Nenhuma palavra que produza vida ou diretriz. Nunca pode nem poderá num futuro próximo ou distante repetir as palavras do Jesus verdadeiro: “Vinde a mim todos vós cansados e oprimidos que eu –o Cristo verdadeiro- vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”. Mateus 11.28.

-Tem nariz que jamais conseguiu nem conseguirá sentir nenhum odor, seja bom ou ruim. Odores bons do mar que Deus criou, ou odores maus das sujidades nele atiradas pelos humanos desumanos. Sujidades e detritos oriundos dos velhos navios cargueiros vindos de outros países derramam óleo que matam os peixes no mar.

Detritos que saem das casas e apartamentos para os esgotos a céu aberto caindo dentro da Baía da Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas, na praia de Paquetá (onde foi gravada a novela “moreninha”, na Ilha do Governador, no cais do Porto e outros mais, gerando um odor horrível da lama, de podridão pela morte dos seres marinhos que esse cristo de pedra não pode sentir.

-Olhos que não conseguem contemplar sequer o belo mar criado pelo Deus verdadeiro. Mar, outrora belo. Hoje, cheio de velhas lembranças e novas sujeiras.

-Um cristo cujos olhos são cegos. Como cega é a multidão daqueles que a esta estátua sobem, extasiados a contemplarem a obra de mãos humanas em pedra sem vida, pedra como são os corações que desprezam ao Deus Criador. Diz-se que, os olhos são as janelas da alma. Janelas de uma alma que este cristo feito em pedra não possui.

-Estátua de um cristo morto, cuja boca nunca pode nem poderá dizer: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos”. Multidão de cansados do vai e vem das travessias diárias nas barcas, nos ônibus e trens subúrbios sempre lotadas.

Cansados das promessas eleitorais nem sempre cumpridas a contento. Cansados pelos sonhos desfeitos; esperanças perdidas. Cansados por subirem os morros de terra, de pedra de expectativas frustradas, cansados pelo peso do pecado não confessado, não perdoado.

-Cansados das desigualdades sociais. Onde o rico está cada vez mais rico e o pobre cada vez mais pobre. Financeiramente refletindo. Pois, a verdadeira riqueza não consiste no montante em dólares depositados em seu nome, e sim, na saúde que você tem e não a vende por dinheiro nenhum deste mundo.

-Ter pés, braços e olhos funcionando, é uma riqueza da qual muitos sequer se lembram, porém, quando pensam nestes bens sabe que não os venderia por nenhuma soma de dólares. No entanto, sem reais e sem dólares não conseguirão manter a qualidade de vida, tão necessária para manter o corpo funcionando adequadamente. Cansado de perceberem-se enganados por vãs filosofias e sutilezas que prometem falsas liberdades sem promover libertação.

-Paulo Freire dizia: Através da Educação verdadeira o individuo se torna liberto do jugo da ignorância que o escraviza; liberta-se das imposições sócio-políticas; liberta-se das manipulações midiáticas, onde a notícia é manipulada de forma a não tornar o individuo instruído e sim apenas acumular-lhe informações nem sempre úteis.

Durante décadas a TV despejava somente conteúdos manipuladores da mente, tornando o individuo alienado de sua posição como pensante. Aos humanos lhes era empurrado goela abaixo que devia ser meros consumidores dos produtos que a telinha lhes ditasse, sem questionar quais seriam seus benefícios.

Por mero exemplo: O quanto traz instrução as notícias sobre furtos, roubos, mortes e desastres apresentados nos programas policias na TV os quais somente fomentam a morte dos sonhos, da pureza e da paz.

Os noticiários sobre a facilidade com que malandros escapam das malhas da lei é o maior incentivo para que maior número de meninas e meninos queiram partir para esta vida de crimes, por verem os holofotes sobre os marginais. Calculam ser esta a única porta por onde poderão entrar para se tornarem estrelas. Mesmo que sejam estrelas do crime, uma vez que muitos não desenvolvem senso crítico para rejeitarem e fugirem das portas do crime, cuja luz lhes chama.

No entanto, em muitas Universidades são elaborados TCC’s, monografias, dissertações, teses de mestrados e doutorados questionando-se o poder manipulação de "pertencimento" dos cultos na mídia.

Ou sobre a venda de horários nobres para cultos onde se lê a Bíblia para tornar as pessoas mais instruídas, mais centradas em Deus e seus propósitos.

Se esquecendo propositadamente de elaborarem teses vasculhando sobre o senso de “pertencimento” difundido nos programas que colocam os holofotes sobre os bandidos por matarem policiais, por driblarem a lei.

Bandidos viram primeiras páginas nos jornais pelas suas façanhas. Um drogado ou homossexual é liberto das drogas e vida ímpia promiscua, tais pessoas são empurradas para debaixo do esquecimento. Se dele a mídia convencional os mencionar, será lembra para evocar sua recaída. Como o fez recentemente o deputado Jean, o qual rejeita a idéia de tratamento para tal comportamento.

Nos cultos as pessoas têm a oportunidade de ouvir o evangelho que liberta de dentro para fora. Não lhes é imposto que creiam na palavra de Deus. É-lhes dada a oportunidade para lê-la na íntegra, e não apenas trechos rezados de cor. É-lhes dada a oportunidade de comparar o que Jesus ensinou com aquilo que outros estão vivenciando. A isto alguns pobres de entendimento chamam de manipulação.

Não seria manipulação incentivar crianças a comprarem produtos de apresentadoras de TV em "programas infantis" só por que tais produtos trazem a foto da “artista” no solado da sandália, na alça da bolsinha, ou no lacinho para os cabelos? Muitos pais sem juízo se endividam para comprar sandálias da “modinha” imposta por apresentadoras de programas “infantis”, que de infantil só tem o nome.

Não citei os nomes para não fazer propaganda gratuita destas apresentadoras.

No passado a Bíblia era livro proibido, cuja leitura era em latim. Uma língua que ninguém além do pároco sabia falar. Hoje o livro sagrado é divulgado em português, inglês, francês, espanhol, para proporcionar libertação de dentro para fora, no idioma que a pessoa pode ler se assim o desejar.

Jesus Cristo, o verdadeiro, não o de pedra no alto da colina afirmou: “ Conhecereis a verdade e a verdade os libertará”. “Para a liberdade, Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos prendais novamente a um jugo de escravidão”. Gálatas 5.1’’

A mídia televisiva comercial, voltada para a lucratividade em detrimento do caráter, formadora de opinião contrária aos princípios bíblicos, tem feito verdadeira lavagem cerebral na mente infantil, por saber que os infantes de hoje serão os homens e mulheres de amanhã.

Quando estes crescem estão avessos a toda estrutura que esteja ligada a ordem, a tudo que remete aos ensinamentos bíblicos.

A geração glst que hoje está com trinta anos, tiveram suas opiniões formadas nas década do flower Power, do "faça amor não faça guerra", do “amor colorido”. Periodo da contracultura, dos hipies.

Temas, refrões, gritos de guerra extremamente difundidos no período da contracultura que rebatia toda espécie de ordem. A década do “È proibido proibir”. Estou mentindo?

A História lhe responderá bastar ler um pouco mais sobre a ponte entre a ditadura e a libertinagem que se instalou após a quebra de ditadura. O desequilíbrio experimentado por uma geração recém saída do cabresto de proibições desprovida de senso crítico e conhecimento bíblico que lhes possibilitasse agirem com equilíbrio para escolher o excelente ao invés de se contentarem com a satisfação física, a qual é temporariamente boa. O final pode ser amargo.

Só o Cristo vivo pode produzir o equilíbrio necessário e discernimento para escolher o excelente, sem contentar-se apenas com o que é bom. O bom é o pior inimigo do excelente.

Cristo vivo é o excelente.

O cristo de pedra é uma bela obra, mas não é capaz de realizar a maior obra de redenção da alma sedenta por um Cristo vivo e bom relacionamento com o Deus verdadeiro e igualmente vivo. A redenção do homem é da competência do Cristo vivo.

“Se o Cristo vos libertar, sereis verdadeiramente livres” Evangelho de João 8.36 “Porque há um só Deus, um só mediador entre Deus e os homens, CRISTO JESUS, homem” I Timóteo 2.5. Um cristo de pedra não serve como mediador para salvar, pois, não é capaz de produzir libertação nem vida, uma vez que não tem vida sequer para si!