Alzheimer: o que estamos deixando de ver?
Prevenção da doença de Alzheimer (DA):
-Aumento da atividade aeróbica
-Adoção de dieta mediterrânea
-Estímulo das tarefas cognitivas
Prevenção da doença de Alzheimer (DA):
-Aumento da atividade aeróbica
-Adoção de dieta mediterrânea
-Estímulo das tarefas cognitivas
É assim, sem intervenção farmacológica, apenas com mudanças no estilo de vida que obtemos efeito protetor em relação à DA. Este é o protocolo a que indivíduos portadores do gen especifico para a DA são submetidos na intenção de retardar o aparecimento dos sintomas enquanto não surgem drogas capazes de reverter o processo já iniciado ou mesmo “vacinas” com fatores químicos de proteção contra a doença.
Nesta família que vem sendo estudada há algum tempo, um menino com menos de 15 anos foi diagnosticado com DA clinicamente estabelecida. A gravidade dessa observação ainda não foi tratada como deveria, tanto pelos médicos quanto pela mídia cujo papel é esclarecer e informar a população. A comunidade científica tem a DA como uma de suas prioridades, mas qual o custo futuro da falta de organização da sociedade em relação à demência, se o tempo não conspirar a favor dos nossos cientistas? Todos temos um papel nas catástrofes que nos atingem. O meio ambiente nos lembra sempre as nossas faltas. As tragédias das enchentes (cada vez mais freqüentes aqui no Rio) são um exemplo. O aumento da resistência à insulina e o diabetes tipo 2 , além da obesidade tomam proporções trágicas também. É difícil hoje que qualquer um de nós possa dizer que entre seus familiares diretos (avós, pais, tios ou irmãos) não exista sequer uma pessoa diagnosticada com diabetes tipo 2.
E querem saber de uma novidade? Cogita-se no meio acadêmico que a resistência à insulina (cerebral) possa ser um dos gatilhos da doença que leva à demência. A hipótese levaria à identificação do diabetes tipo 3 (cerebral) que aceleraria o processo da perda da memória no Alzheimer, um dos sinais do declínio cognitivo característicos da doença.
Em relação à DA, segundo últimas análises estatísticas, os órgãos de saúde americanos trabalham com a expectativa de que em 2050 existirão 13.5 milhões de pessoas com diagnóstico de Alzheimer.
Conhecidos fatores de risco para a doença, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia (alteração do metabolismo lipídico) e estresse crôni- co são fatores agravantes enquanto a prática contínua de atividade física (exercícios aeróbicos) aumentaria a reserva cerebral (oxigenação) atuando como fator importante de proteção em relação à demência.
*“Definimos uma estratégia preventiva como a ação que nos permite diminuir o aparecimento de uma determinada doença no nível da popula ção geral”.
*“Medidas de prevenção primária para evitar, numa população saudável, a exposição a determinadas situações que levariam ao aumento da prevalência da doença. Assim se reduziria a possibilidade de aparecimento desta determinada doença entre aqueles indivíduos. Existem também as medidas de prevenção secundária cujo objetivo é diagnosticá-la em estágios iniciais contribuindo para uma maior qualidade de vida desses individuos.”
Considerando que ainda não existe cura para Alzheimer, as campanhas informativas a nível da população geral poderiam auxiliar na diminuição da incidência da doença a médio e longo prazos, através de outro viés, orientando quanto às possíveis estratégias que poderiam retardar ou inibir o aparecimento da doença: educando sobre os fatores protetores em relação à DA.
*conceitos extraídos da série “Médico em casa”,Editora Plátamo (Lisboa)
Nesta família que vem sendo estudada há algum tempo, um menino com menos de 15 anos foi diagnosticado com DA clinicamente estabelecida. A gravidade dessa observação ainda não foi tratada como deveria, tanto pelos médicos quanto pela mídia cujo papel é esclarecer e informar a população. A comunidade científica tem a DA como uma de suas prioridades, mas qual o custo futuro da falta de organização da sociedade em relação à demência, se o tempo não conspirar a favor dos nossos cientistas? Todos temos um papel nas catástrofes que nos atingem. O meio ambiente nos lembra sempre as nossas faltas. As tragédias das enchentes (cada vez mais freqüentes aqui no Rio) são um exemplo. O aumento da resistência à insulina e o diabetes tipo 2 , além da obesidade tomam proporções trágicas também. É difícil hoje que qualquer um de nós possa dizer que entre seus familiares diretos (avós, pais, tios ou irmãos) não exista sequer uma pessoa diagnosticada com diabetes tipo 2.
E querem saber de uma novidade? Cogita-se no meio acadêmico que a resistência à insulina (cerebral) possa ser um dos gatilhos da doença que leva à demência. A hipótese levaria à identificação do diabetes tipo 3 (cerebral) que aceleraria o processo da perda da memória no Alzheimer, um dos sinais do declínio cognitivo característicos da doença.
Em relação à DA, segundo últimas análises estatísticas, os órgãos de saúde americanos trabalham com a expectativa de que em 2050 existirão 13.5 milhões de pessoas com diagnóstico de Alzheimer.
Conhecidos fatores de risco para a doença, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia (alteração do metabolismo lipídico) e estresse crôni- co são fatores agravantes enquanto a prática contínua de atividade física (exercícios aeróbicos) aumentaria a reserva cerebral (oxigenação) atuando como fator importante de proteção em relação à demência.
*“Definimos uma estratégia preventiva como a ação que nos permite diminuir o aparecimento de uma determinada doença no nível da popula ção geral”.
*“Medidas de prevenção primária para evitar, numa população saudável, a exposição a determinadas situações que levariam ao aumento da prevalência da doença. Assim se reduziria a possibilidade de aparecimento desta determinada doença entre aqueles indivíduos. Existem também as medidas de prevenção secundária cujo objetivo é diagnosticá-la em estágios iniciais contribuindo para uma maior qualidade de vida desses individuos.”
Considerando que ainda não existe cura para Alzheimer, as campanhas informativas a nível da população geral poderiam auxiliar na diminuição da incidência da doença a médio e longo prazos, através de outro viés, orientando quanto às possíveis estratégias que poderiam retardar ou inibir o aparecimento da doença: educando sobre os fatores protetores em relação à DA.
*conceitos extraídos da série “Médico em casa”,Editora Plátamo (Lisboa)