Artistas e escritores de municípios do agreste que ainda não possuem entidade específica para reunir a categoria já podem contar com o apoio da Academia Belojardinense de Letras e Artes. Com 34 membros, a entidade foi implantada a fim de reunir as duas categorias em um só grupo. Para compor o círculo basta que o interessado tenha obras prontas. Já os livros não precisam ter sido publicados. A notícia da chegada do instituto veio em boa hora para muita gente, já que na próxima quinta-feira, 25, será comemorado o Dia do Escritor.

         A iniciativa de fundar a entidade partiu da escritora Lídia Albuquerque de Souza, que atualmente faz parte da Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro. “Arquitetei esse plano por dois anos, até me certificar que era o momento certo de iniciá-lo em Belo Jardim”, revelou a idealizadora, que passou a maior parte de sua vida em Tacaimbó – vizinha à terra dos músicos –, onde iniciou seus manuscritos, antes de se mudar para o Rio.

         “Belo Jardim, como outras cidades pequenas do entorno, está crescendo muito. Cidades culturais por natureza, que concentram músicos, escritores, cordelistas e artesãos, por exemplo, merecem ser reverenciadas”, diz a escritora. De acordo com Lídia, os membros ganharão status dentro da academia e reforço para publicarem seus livros, divulgarem seus trabalhos e ficarem conhecidos em sua área de atuação. “A academia abrirá portas. E não haverá limites de integrantes, quanto mais pessoas estiverem ligadas; melhor”.