ESTUDOS DA PERSONALIDADE. .Psicologia. I I


Nesta segunda etapa, abordaremos um tema importantissimo, sobre a personalidade, suas variações e pacientes.
As pesquisas deste estudo, já venho trazendo a dois anos e meio, as observações, as variantes nas diversas condutas, nos trás a situações de constantes cuidados nas observações e estudos.

Fontes de pesquisas, serão citadas ao final de cada texto, e no rodapé da página.

PERSONALIDADE BORDERLINE E AS ORIGENS NA INFÂNCIA.

Os estudos feitos em pacientes com transtorno de personalidade borderline, quanto às ocorrências na infância enfocaram basicamente a privação da criança, da presença dos pais (principalmente a mãe), assim como problemas familiares intensos. Esses estudos foram inconclusivos. Nos últimos anos passou-se a investigar a relação de abusos sexual na infância e a personalidade borderline. Nesse caso os estudos encontraram taxas que variam de 10 a 73% dos pacientes borderline com passada de abuso sexual, por parte dos pais ou de quem tomava conta deles; sendo que desses O a 33% tiveram relações incestuosas. Ainda nesse assunto, 16 a 71% dos borderline sofreram abuso sexual por pessoas ligadas ao relacionamento direto.
Ficou assim demonstrada, uma relaçao entre abuso sexual na infância e personalidade borderline no adulto. Faltam mais estudos, para averiguar se esta questão, se relaciona à personalidade borderline exclusivamente, ou se também afeta outros distúrbios de personalidade.
Talvez tenha faltado uma investigação um pouco mais ampla: afinal quem abusa sexualmente de uma criança ,tem a personalidade equilibrada? Será que essas crianças desenvolveram uma personaliade desviada, por herança genética ou influência familiar/ambiental ? O abuso sexual compromete a personalidade como um todo?
A finaliadde deste estudo é verificar a influência de outros fatores patológicos na infância dos paciêntes com personalidade borderline, além do abuso sexual.

MÉTODO -
No período de março de 1991 a dezembro de 1995 foram selecionados 467 pacientes num hospital americano. Os critérios usados foram os seguintes: idade entre 18 a 5o anos, inteligência normal, sem transtornos psiquiátricos maior ou esquizofrenia ou T.bipolar. Para  o diagnóstico de personalidade borderline mais acuradamente, foram usados questionários semi-estruturados, sendo que os entrevistadores desconheciam o resultado da seleção. Os outros clínicos  também desconheciam o diagnóstico, e entrevistaram pacientes quanto a acontecimentos patológicos na infância, como abandono, maus tratos, humilhações e outras experiências da criança.

RESULTADOS -  Dos 467 pacientes selecionados, 358 preencheram critérios de transtornos de personalidade borderline, para mais de um questionário realizado, e em  109 foi diagnosticado mais de um tipo de transtorno de personalidade.
outras formas de abuso da criança, foram encontrados com maior frequência do que o abuso sexual isoladamente. 91 a 92 % dos pacientes, sofreram alguma  forma de abuso e abandono respectivamente, e 60%  sofreram abuso sexual na infância. 75% dos pacientes, passaram por experiências como humilhação, frustação, mensagens ambínguas,  serem postos em situações de solução impossivel; consideradas  como abuso emocional. Outras situações apontadas pelos pacientes, foi a responsabilização enquanto crianças, de outros membros  da familia, sentimento de desamparo quanto àqueles que deviam cuidar deles, e inconsistência no relacionamento.

CONCLUSÃO -  O  abuso sexual, não é uma condição necessária, nem suficiente para o desenvolvimento  de uma personalidade borderline. Este estudo não foi capaz de definir novas causas, para este transtorno psiquiátrico, mas complementou seu conhecimento. Provavelmente a personalidade borderline é multi causal, e varios outros tipos de estudos ainda devem ser feitos.

OBSERVAÇÃO - Padrão de relacionamento emocional  intenso. Porém confuso e desorganizado. A instabilidade  da personalidade., transtornos que se apresenta por variações e por flutuações rapidas, variações no estado de humor de um momento para o outro,  sem justificativa real,  justificar suas falhas com argumentos  implaúsiveis. Seu comportamento impulsivo, frequentemente é auto destrutivo.
estes pacientes não possuem claramente, uma identidade de si mesmos. com um  projeto de vida, ou uma escala de valores  duradoura, até mesmo, quanto à própria sexualidade. Essa pessoas reconhecem a sua labilidade emocional, para tentar por aí, sua auto defesa. A instabiliadde é tão intensa, que acaba  incomodando o próprio
paciente, que em dados momentos rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal emocional e constante.

ASPECTOS ESSENCIAIS.

Padrão de relacionamento instável, variando rapidamente entre ter,  um grande apreço por certa pessoa, para logo depois desprezá-la.

* Comportamento impulsivo principalmente quanto a gastos financeiros, sexual, abuso de substâncias psicoativas, pequenos furtos, dirigir irresponsavelmente.

* Rápida variação das emoções, passando de um estado de irritação, para  angustiado e, depois para a depressão, (não necessáriamente nesta ordem).

* Sentimento de raiva frequente e falta de controle desses sentimentos, chegando a lutas corporais.

* Comportamento suicida e auto-mutilante,
Sentimento persistentes de vazio e tédio.

* Dúvidas a respeito de si mesmo, de sua identidade como pessoa, de seu comportamento sexual, de sua carreira profissional.


Foram estas, as  considerações sobre este estudo, pesquisada , e hoje passada
neste site como:- (repassadas para  interesse geral e como fonte de informações)

FONTES DE ESTUDOS E PESQUISAS:-

As Pesquisas para estas apresentações de Conhecimento Público  encontram-se  no psicosite  http://www.psicosite.com.br/ttex/out/per003.htm

Ultima atualização :1994
Referência Biblio.:
Am J Payhiatry 1997, 154:1101-1106
Reported Pathological Childhood Experiences Associeted with the
Development of Borderline Pesonality Disorder
Mary C Zanarini


Robert Sheldon
Enviado por Robert Sheldon em 21/11/2008
Reeditado em 23/11/2008
Código do texto: T1295177
Classificação de conteúdo: seguro
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