POESIA FEZ PREFEITO PERDER O CONTROLE EMOCIONAL

Em setembro de 2007, quando eu exercia o segundo mandato de vereador em Condado, distribuí um panfleto com uma poesia no estilo Cordel, com o mote: “Falcatruas e também corrupção, Edberto tem feito em Condado”, o qual eu publiquei aqui no Recanto das Letras, no dia 1º de abril deste ano.

Neste panfleto eu denunciei as irregularidades que encontrei nas prestações de contas do prefeito no exercício de 2006.

Na ocasião eu também coloquei dois carros de som divulgando a poesia, cantada pelo repentista, meu amigo, Antonio Lisboa. Não aceitando as críticas, o prefeito Edberto Quental, que agora exerce seu segundo mandato, atravessou seu carro na frente de um dos carros de som e, com um revólver em punho, mandou o motorista e o senhor Luiz Pereira, de 65 anos que distribuía os meus panfletos, descerem do carro.

O motorista não desceu, mas o senhor Luiz desceu e pediu que o prefeito tivesse calma. Nesse instante o prefeito o ameaçou de morte e como ele não reagiu, o prefeito guardou o revólver e o agrediu com socos no rosto e na barriga. Felizmente, dois policiais militares iam passando numa viatura, ouviram os gritos do Sr. Luiz Pereira, e pararam.

O prefeito entrou em seu carro e fugiu, juntamente com sua esposa, desaparecendo por mais de vinte e quatro horas. É claro que ele fez isso para livrar-se do flagrante. O senhor Luiz e o motorista foram até a delegacia prestar depoimentos.

Depois que reapareceu, o prefeito foi a Rádio Nazaré FM, onde ele mantinha um contrato para suas propagandas, e fez declarações mentirosas e até caluniosas, contra o senhor Luiz Pereira.

Apesar de reeleito, o prefeito Edberto Quental, continua respondendo ao processo, em fórum privilegiado, no Tribunal de Justiça de Pernambuco, por tentativa de homicídio, lesão corporal, agressão física e desrespeito ao Estatuto do Idoso.

São coisas da política do Brasil!