Como é que você vê o mundo?

A família é nossa fonte mais importante de amor e apoio. Ela molda a maneira como vemos o mundo e nossas atitudes em relação aos outros.

O processo vital, que nos transforma em quem nós somos, começa em casa, em nossas famílias de origem.

Como é que você vê o mundo?

Sente-se seguro, ou amedrontado diante dele?

Você confia ou não nas pessoas?

Você é independente ou dependente?

Todas essas atitudes se derivam da família, sua estrutura de apoio e interações.

Quando deixamos a família e nos lançamos no vasto mundo, nossas experiências de vida baseiam-se nos padrões estabelecidos na família. Nossa vida inteira é um processo de lentamente irmos nos desvencilhando da família e nos tornando indivíduos independentes.

Vemos o mundo como nos foi passado no convívio familiar. Passamos a ver o mundo segundo os hábitos dos, com os quais,temos contato diário. Mesmo que separados da mesma, o tempo vital do convívio inicial é indissolúvel.

Se formos separados cedo demais de nossas famílias, literal ou figurativamente, a perda pode trazer consequências físicas e emocionais que duram a vida inteira.

Passa-se a conhecer sentimentos negativos e destrutivos, tais como o desamparo e a desesperança, passando a achar que o mundo não é seguro, que não se pode confiar nas pessoas.

Na verdade temos que criar independência e para isso enfrentar mudanças. Mudanças são desafios e desafios são oportunidades de crescimento.

Normal sentirmos desamparo e desesperança e isso causar estresse, mas logo tudo parecerá natural, conforme é claro da maneira como vamos ver o mundo.

O impulso no mundo exterior compete acirradamente com o impulso do mundo interior, estimulando o gene da insatisfação.

E é aí que vem a pergunta que não quer calar, a pergunta inicial.

Como eu vejo o mundo?

Daí a importância de sabermos olhar o mundo com os olhos de Deus. Não lembro ao certo qual pessoa sábiamente e oportunamente registrou em minha memória tal frase, tão verdadeira, profunda e revolucionária. Mas essa frase mudou particularmente a minha maneira de ver o mundo. Hoje eu vejo o mundo com os olhos de Deus.

Olhar o mundo com os olhos de Deus nada mais, nada menos é, do que olhar com os olhos de gente que gosta de gente. Gente que junta a atração natural de um ser humano por outro, de corpo com a atração ainda maior, pelo cérebro, pela alma desse alguém, desses milhares de alguéns que cruzam nossos caminhos.

Ver o mundo com os olhos de Deus é ver o que os outros seres sentem e pensar, e se interessar valorosamente por suas perspectivas fronteiras.

Os relacionamentos na verdade, são em si mesmos um impulso vital, e representam um contraposto essencial para nossos impulsos para o mundo exterior que visam dinheiro, poder e vida profissional.

Como é que você vê o mundo?