Pai é importante?

Vivemos numa sociedade onde é comum as crianças terem dois lares: o da mãe( expressiva maioria) e o do pai.

As separações de casais é ação corriqueira entre nós. Quando ela ocorre, nem sempre se consegue avaliar as consequências, a longo prazo, para os filhos.

Em muitos casos a mãe, possuindo uma profissão, um trabalho, assume, quase completamente, o ônus da criação dos filhos. Poucos são os pais separados que, efetivamente, custeiam a manutenção do filho que está sob a guarda da mãe. Às vêzes nem os visitam mais, após algum tempo.

Daí a pergunta inicial: Pai é importante?

Neste Dia dos Pais seria importante fazer uma reflexão sobre isso. Uma consulta aos teóricos da Psicologia, desde Freud - tentando resgatar a força da figura masculina na formação sadia da sexualidade das nossas crianças, da sua autoafirmação e fortalecimento de sua autoestima.

A criança oriunda de uma família bem estruturada, tem mais probabilidade de adquirir uma formação adequada para interagir na sociedade. De tal assertiva, porém, não se pode inferir que todos os casais devam permanecer juntos, não obstante suas dificuldades de relacionamento.Pelo contrário: o respeito e a afetividade por ambos os pais são prerrogativas indispensáveis à formação da criança, não importando se os pais vivam sob o mesmo teto ou não. E respeito e afetividade são conseguidos com responsabilidade, presença constante, interesse efetivo.A utilização da criança como trunfo para obter vantagens ou como arma de vingança é profundamente danosa à formação da sua personalidade.

Ser pai é um compromisso permanente. Como já dizia alguém: "Há ex-esposa, ex-marido, mas não pode haver ex-filho"