ÓPERA BUFÔNICA!

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Refletindo sobre os acontecimentos que convivemos - de perto ou de longe – na segunda metade do século XX até esta meada de segunda década do século XXI, anotamos alguns personagens que passaram para a história, a maioria composta de vilões e enganadores. A começar por Adolph Hitler (nazista), que nos levou à segunda grande guerra, que dividiu a Alemanha em duas, quem sabe, ao lado de Joseph Stalin (russo), o salteador. Estes dois elementos foram os maiores genocidas da era moderna, ainda no século XX. Falamos de dois péssimos exemplos para a história da humanidade.

Não podemos esquecer Benito Mussolini que implantou uma república sindicalista na Itália e levou-a ao fascismo. Os dois primeiros líderes, assassinos, alienados. Quem tem um mínimo de conhecimento sabe muito bem de quem estamos tratando.

Para contrapor a estas figuras abomináveis, lembremo-nos de Winston Churchill ( o cavalheiro inglês), no qual a população apostou todas as suas esperanças, enquanto os foguetes alemães ‘V2’ caíam sobre Londres, todas as tardes, causando-lhe prejuízos materiais e psicológicos, perdas de vida e insegurança...

Lembremo-nos de Charles De Gaulle, o general de dois metros de altura, que comandou a resistência francesa até a expulsão dos alemães de Paris.

Lembremo-nos de Franklin Delano Roosevelt o presidente americano que soube entregar a Churchill (estrategista de guerra) e a Montgomery, o calculista infalível de ataques impressionantes, contabilizando vitórias e mais vitórias para as Forças Aliadas.

A lista é bem maior e citemos apenas como ilustração as figuras de • Anne Frank • Aribert Heim - • Ante Pavelic - • Chuichi Nagumo - • Edgar Alves • Ernst Kaltenbrunner - • Edvard Benes - • George S. Patton - • Georgy Zhukov - • Hans Frank - • Heinrich Himmler • Heinz Guderian - • Hermann Göring - • Hirohito - • Hideki Tojo • Holland Smith - • Husband Kimmel - • Isoroku Yamamoto - • James Harold Doolittle • Johann Trollmann - • Karl Dönitz - • Martin Bormann - • Marc Bloch • Marc Mitscher - • Mitsuru Ushijima - • Neville Chamberlain - • Oskar Schindler • Robert Oppenheimer - • Rudolf Hess - • Rudolf Höß - • Simo Hayha - • Tadamichi Kuribayashi - • Vasily Zaitsev - • Walter Model - entre outros.

No Brasil, as figuras de Getúlio Dorneles Vargas, do Brigadeiro Eduardo Gomes e do Marechal Eurico Dutra, sem falar nos intelectuais, juristas, escritores, etc.

Vencida esta fase, o mundo passou a conviver com a ‘guerra fria1’, tendo em vista a divisão dos espólios alemães terem passado, em grande parte para a Rússia, então URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que nada tinha de república socialista, não passando de um ‘covil de malfeitores’, como bem apregoou o saudoso poeta Affonso Manta em um dos seus belos poemas.

Neste período, o Brasil conviveu em breve período com o último e desastroso governo de Getúlio Vargas que, com seu suicídio em 1954, deixou-nos de herança o ‘filho adotivo’ João Belchior de Goulart, que viria a ser outro grande desastre para o país.

Tivemos o mineiro Juscelino Kubstcheck de Oliveira que construiu Brasília e fez um governo revolucionário, construtor da BR-116 – Rio-Bahia, até então, um sonho quase impossível. Posteriormente, Jânio Quadros, que renunciou com 7 meses de poder, por não conseguir maioria parlamentar no Congresso Nacional e aí veio o pesadelo João Goulart, deposto em 1964 e originando o ‘golpe de 64’, cognominado de ‘Revolução de 1964’. Mesmo no período militar, tivemos grandes homens no poder, a exemplo de Humberto de Alencar Castelo Branco (grande estrategista brasileiro na segunda guerra), Emílio Garrastazu Medici (construiu a BR-101 e a ponte Rio-Niterói, a Rodovia Transamazônica, etc).

Com o fim dos governos militares, veio a Nova República, a eleição e morte de Tancredo Neves, a posse de José Sarney, posteriormente, Fernando Collor (outro desastre para o país, até o decreto de 'impeachment', e sua renúncia em 1992). Itamar Franco que era vice, assumiu e pôs ordem na casa, entregando o governo a Fernando Henrique Cardoso que havia criado o Plano Real, ainda como seu ministro da fazenda. FHC assumiu, fez o PROER que consistiu em sanear os Bancos e se desfazer de ativos estatais para pagamento da dívida externa, bem como para diminuir o tamanho gigantesco do Estado. Depois de 8 anos de bom governo, passou o bastão para Luiz Ignacio Lula da Silva, que continuou sua obra no primeiro governo, mas a abandonou gradativa e sistematicamente a partir do segundo mandato, passando o governo para Dilma Rousseff, que tinha fama de ‘grande economista e gerentona’. Dilma fez um primeiro mandato pífio, demonstrou fraqueza e incompetência em tudo que disse e prometeu e não é nada daquilo que seu ‘criador’ Lula, apregoava.

Aí vieram as denúncias comprovadas de aparelhamento do Estado, os processos do ‘Mensalão’ e do ‘Petrolão’, a quebra da PETROBRAS, a prisão de vários membros da cúpula petista, seus ex-presidentes, tesoureiros, líderes, etc.

Com o escândalo de ‘Pasadena’ nas costas de Dilma e Lula acusado de chefiar toda a sorte de ilícitos, como se os bens do Brasil lhe pertencessem, o país mergulha na maior crise política da história, repercutindo em todo o mundo. Crise política, crise econômica, moral e ética que ninguém sabe ao certo onde vai nos levar. Esse é o resumo da ‘ópera bufa’ que dá origem ao nosso despretensioso artigo.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 27/03/2016
Código do texto: T5586431
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