O SEXTO SENTIDO

Há um ditado antigo que diz: “ Ouviu o galo cantar e não sabe aonde “.

Este dito popular se identifica com a história do conhecimento humano, não só no lado empírico, mas também no campo científico, o que se constata nas constantes mudanças de conceitos e idéias. Não que a essência esteja errada, mas a forma de interpretá-la é que muitas vezes é encaminhada de maneira confusa e distorcida.

Assim acontece com o sexto sentido. Se analisarmos corretamente os nossos 5 sentidos tradicionais, tato, paladar, olfato, audição e visão, constatamos que há uma dinâmica de comunicação entre a fonte do estímulo, que está fora do nosso corpo material, e o polo captador desse estímulo, que está neste nosso corpo.

Isto significa que o que nós temos no nosso corpo material são apenas os órgãos dos sentidos, já que os sentidos significam este processo de geração, projeção e captação de energia. E por que energia? Porque a Física nos mostra, por exemplo, que o cheiro, o som e a luz se manifestam como energias vibratórias que são transmitidas através de movimentação de partículas cada vez menores (moléculas, átomos, partículas atômicas e sub-atômicas); assim também acontece com o tato e o paladar.

E o que estamos fazendo aqui neste momento, nos comunicando e transmitindo idéias, através do nosso pensamento? Inicialmente idéias que nos parecem diferentes, interessantes e que percebemos que começam a fazer sentido. E ao refletirmos sobre elas e as coordenarmos, passamos a compreendê-las de forma coerente e lógica. E o que fizemos senão captarmos e trabalharmos estas informações? Ou seja, fizemos uma comunicação com uma energia vibratória que estava fora do nosso corpo material, através do nosso cérebro, o que é uma dinâmica exatamente igual à dos 5 sentidos tradicionais. Assim ficam definidos mais 2 sentidos: Percepção e Compreensão, completando sete que é a ordem natural do Universo.

Se falamos em energia se movimentando vemos que ela entra e sai do nosso campo de energia. Esta entrada de energia é configurada como intuição, enquanto a saída de energia é definida como projeção.

Quando captamos pensamentos estamos trabalhando a percepção como sentido normal, através da intuição, e não como algo místico ou transcendental. Esta idéia da percepção extra-sensorial vem arraigada ao nosso psiquismo porque foi lançada em épocas em que as informações captadas estavam além do conhecimento científico e racional do ser humano. Portanto a percepção extra-sensorial é na verdade uma má interpretação de um sentido real do ser humano, a percepção, nosso Sexto Sentido, o qual deve ser usado permanentemente por todos nós de maneira que aprendamos a nos comunicar corretamente e apliquemos as informações que ele nos traz, dividindo-as e usando-as favoravelmente, de modo que a sociedade se modifique, se ajude, e venha a estabelecer a Fraternidade Universal.

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