Acerca do Não e do Talvez.
Pior do que o não é a incerteza do talvez. É simples, vou explicar:
Não, é a negação do sim: imperativo, responde a muitas questões que requerem respostas urgentes e sucintas.
Não é não e pronto. Fechou-se a Gestalt! Assunto encerrado, oras! É diferente do absurdo de um talvez que alimenta a esperança de coisas incertas (as vezes até sem futuro, mas que insistimos em querê-las...).
Hoje recebi o último golpe de um caso até então não resolvido. Estava vivendo com um talvez. Era constantemente alimentado por ele e tinha por única certeza a incerteza de uma questão que me consumia por inteiro. Queria um sim, mas recebi um não. Um não solene, um Senhor NÃO. E isto doeu, como doeu!
Analisei o passado, vi o quanto investi para que o sim viesse e hoje, decididamente, o caso foi encerrado com um não.
Não
Nããããão
NÃÃÃÃÃÃÃO!!!
É preciso saber viver com o não. As ervas amargas também têm seus efeitos terapêuticos. Isto produz resultados benéficos de maturidade e passamos a viver melhor, com menos ilusões...
Certamente este será um caso a menos em minha vida. O talvez persiste e insiste no exercício da paciência. O não decide e resolve certas coisas em definitivo. Estou vivendo o não: momento de desfecho, momento de resolução, momento do novo.
Melhor que um não é um sim, mas pior que ambos é um talvez.
Hoje minha vida deu um salto de qualidade...