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Perfil

Sou o eu obscuro, oculto e invisível daquele que se abriga. Sou a rima, a prosa e a métrica dos sentimentos de um espírito bom, porém imperfeito. Estou no lado da lua que não se pode assistir, onde o frio não é agasalhado, o escuro é mais negro do que a sombra. Sou poeta, apenas!

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PRÓLOGO

 

O que contém nesta obra

É fruto de muita imaginação

Ideia inteira ou a sobra

Dos cacos da ilusão.

 

Contém aqui algo real

Como belas borboletas

Lua sempre cheia e leal

A iluminar umas falsetas.

 

Poeta pintando poesia

Maquilando o verde olhar

Com o blanche sério da ironia

Sem as lágrimas lhe borrar.

 

Há papel, há tinta e há fogo

Muita mentira e alguma razão

Mudança na regra do jogo

E jogadores sem competição.

 

Àquele que não sabe e não viu

Fica desde já a advertência

Que o poeta de si fugiu

E agora é a sua consciência.

 

Ciente que então está

Parta à página futura

Viaje agora, desde já:

Boas lágrimas, boa leitura!