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Perfil

Eu sou formanda (em dezembro de 2013) em Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Comecei a fazer esta faculdade no primeiro semestre de 2010, aos 45 anos de idade, porque sempre gostei de ensinar tudo o que sei, e também porque muito cedo me inseri, sozinha, no mundo da Literatura. Digo sozinha, porque aos 10 anos de idade, quando comecei a fazer o primeiro ano ginasial (1975), em Simões Filho, um município próximo a Salvador, na Bahia, encontrei uma biblioteca, dentro do colégio,  tão encantadora que me "enfeitiçou". Nesse lugar mágico, onde trabalhava minha mãe, eu adorava estar não só na época de aulas, mas também nos dois meses de férias escolares, pois assim desfrutava da companhia dos livros e da companhia de minha mãe ao mesmo tempo.

Nunca fui obrigada a ler nada. Sempre "pesquei" um livro numa estante por estar curiosa com seu título, ou enebriada pela forma de escrever do autor, que eu já havia conhecido  e  aprendido a gostar.  Assim foi, com Jorge Amado, Aluísio Azevedo, Graciliano Ramos ("Vidas Secas" é um livro inesquecível), José Lins do Rego, José de Alencar, Machado de Assis, Eça de Queiroz, Fernando Sabino (não deixem de ler  "Encontro Marcado"), Raquel de Queiroz, entre tantos outros.

Houve uma fase que ficava embevecida com as estórias das fotonovelas e dos romances existentes em Sabrina, Júlia e Bianca. Em seguida li Adelaide Carraro, Sidney Sheldon e Agatha Christie. Depois passei a ler documentários como Brasil: nunca mais

Em outra época me apaixonei pelas poesias, sonetos ou letras de canções de gente como Vinicius, Cecília, Drummond, Chico Buarque, Milton Nascimento; de poetas  da música popular e do rock brasileiro como Cazuza, Gabriel O pensador, Gonzaguinha, das canções de 
 "Paralamas do Sucesso", "Titãs", "Ultraje a Rigor", "RPM", "Legião Urbana", "Engenheiros do Hawaii", esses, com suas letras de músicas, que nos faziam refletir sobre o país em que vivíamos,  naquele peródo (anos 80 e 90).   Como podem ver, tenho um gosto bem versátil para as diversas formas de leituras. Depois vieram os grandes clássicos, mundialmente conhecidos, como os de Dostoiévski, Júlio Verne e Tolstói. 

Certo dia achei que para entender tudo isso ainda melhor, bom seria que uma academia me mostrasse o caminho para encontrar o que diziam teóricos e críticos sobre a literatura existente no mundo. A muito custo, mas com muito mais gosto, estou concluindo a graduação e pretendendo fazer Mestrado, Doutorado  e o que vier. Gosto de escrever e pretendo publicar muitos textos que contribuam para a educação e formação de estudantes. 

Agora, já envolvida com a educação, pretendo levar aos meus alunos o mundo encantado da leitura, porque, segundo Darcy Ribeiro (1922-1997): "O livro foi a maior invenção da história e a base de todas as outras conquistas da civilização" e porque Roosevelt (1858-1919) disse: "Sou parte de tudo o que li". Assim, fazendo dessas últimas palavras as minhas próprias, posso acrescentar dizendo que quero seguir aumentando essa parte da qual sou hoje.