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SEJA BEM VINDO AO MEU HUMILDE ESPAÇO POÉTICO.


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Um Pouco de Minha Jornada Literária

 

Fábio Ribeiro é um poeta e escritor amazonense, nascido em Manaus e criado no município de Novo Aripuanã, interior de seu estado. Começou a escrever poemas em 2014 e possui centenas de textos publicados em sites e redes sociais, além de vídeo declamações de suas obras. Sua infância e o início de adolescência vivenciadas no interior do Amazonas, e os longos anos de residência em sua capital, são narrados em seus versos, assim como seu amor e orgulho em fazer parte deste mundo verde chamado Amazônia. Dono de uma verve poética universal e autodi-data, é versátil, moderno e contemporâneo, escrevendo sobre os mais variados temas e estilos da poesia, como sonetos, contos, haicais, acrósticos, versos livres, crônicas, discursos, entre outros É membro convidado da

Ordem dos Poetas do Brasil (OPB) e sócio-fundador da Associação Brasileira de Escritores e Poetas Pan- Amazônicos (ABEPPA). 
                                                                 

                                                                  Participações em Antologias:

 

A IMORTALIDADE AMAZÔNICA - 2017.
 
ENCONTRO DIVERSOS - 2017

 

Coletanêa: AMAZÔNIA - 2023 ( Selo Off  FLIP)

               Texto Destaque: Comunhão Poética Amazônica

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Aguarde Lançamento do Seu  Aud-book e Livro Fisíco:

Café Com Farinha, Tucumã e Poesia


                   Acesso às suas obras: 

                            

Escrivaninha Recanto das Letras (Desde de 2014)

https://www.recantodasletras.com.br/autores/fabioriver

Grupo no Facebook:  Letra de Poeta (Desde 2015)

https://www.facebook.com/groups/326898134185935/

Instagram –  desde 2023: poeta_fabio_ribeiro

Tik Tok – desde 2023: poeta.fabio.ribei

 




MUITO OBRIGADO PELA SUA VISITA E COMENTÁRIOS AOS MEUS ESCRITOS.
 



Na humilde mobília de minha tenda
Tateio entre as letras nesta tela esquiva
Ainda banzado com manhãs sanguinárias
Que me rasgam lágrimas verdadeiras...
Fluindo imponente neste mar de azougue

Hora prateiam-se, hora avermelham-se
Nas coronárias mansas e sonhadoras
E nos olhares que o dia vem abrandar
Trazendo o clarão da vida e da paz,
Que lhe beija os pés, propositalmente nus 
Mas encharcados de amargura!

Passaram-se inúmeros sóis e luas
E as sete velas do candelabro ainda acesas 
Tentam queimar as cinzas deste breu-abismo
Onde tua alma peleja quase fenecida,
E de norte a sul... Tingida de melancolia

Um insight me cinge neste fosso podre
Ah! Que saudade dum poema...
Talvez sua indelével complacência
Pudesse salvar a mim e a este mundo 
Onde os animais referidos... sapientes
Ainda digladiam-se em auroras mortas
E em noites sem constelações...

Voando nos portais que escondem o tempo
Horas faço-me poeta, horas faço-me profeta
A esperança sussurra e rompe-me a derme
Ela brada em meus ouvidos insanos:

– Fique! Mais um verão, ou um inverno.  –

E eu como filho submisso...
Largo minhas roupas puídas e sujas
E abraço sem medo este louro sol 
Que sem nenhuma licença...
Vem beijar-me a fronte!

(
AURORAS MORTAS: Manaus-Am. Dez/2016. Fábio Ribeiro )