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Falar de mim?! 

Sou tempestade em copo d'água!
Chuvarada de verão, canto rouco de passarinho,
Sou deserto quanto sertão e ainda ando só, sozinho...
Remoendo as mágoas que ninguém ouve e se houve em algum
tempo, fui eu! Do pouco que me resta dividirei.
O pouco pão, pouca farinha. Pois, não me farta o prato
fundo com o maior vazio do mundo.
Não chamo a isso de sina!
Nunca fui Raimundo, muito menos Severina!
E, se digo e repito, é fato! Não morro. Não mato!
Não minto pouco, pois, miséria pouca
pra mim, é bobagem.
Tão lúcido chorei, chorei até, criar um rio sem margem...
Pois só louco amou como eu te amei!




Que bom que voce veio!
Pode entrar, por favor, mas sem grandes expectativas!

Grata pela visita.

Marisa Rosa Cabral.