Sou um apunhado de muitas coisas...
De muitos rumores e poucos caminhos
Sou o vestido que voa e encanta
A mente insana, o algoz e o menino.

Sou um burraco, um abismo o breu
Sou o orgulho latente e visceral de uma sombra
Sou os pés gelados andando em chamas
E migalhas de sentimentos espalhados na grama

O que sou?
Tão pouco sei...
O que serei?
Nem mesmo ouse em saber
Só digo que caminho entre sonhos
e Pseudônios de uma parte de mim.

E ainda sim...
Serei absolvida,
Dos pecados que me apontam e queimam a face
Que escondem meus olhos e tapam meus lábios


Serei punida, por querer servir a mim?
Ou serei absorvida por não ser parte de ninguém?
Contente-se menina, nenhum vintém será gasto
Para o resgate de sua alma.
E acalmou-me, porque o que quero, é não precisar de asas para voar.