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Há muitas maneiras de nos expressarmos. Por gestos, atitudes, crenças, procedimentos, palavras e prosa ou em verso, etc., mas o que importa é que a manifestação revela o que nos impactou nesta efêmera viagem pela vida.

E assim foi que em Miranda do Douro, em 12 de novembro/1937, na histórica Província de Trás os Montes, Portugal, nasceu e viveu sua mocidade, para, ainda, no alvorecer da puberdade, aos doze anos, escrever, porfiar, envaidecer-se e queimar o que poderia ser seu primeiro livro de poesias.

Adolescente, já vislumbrava horizontes e como bom lusitano, ferveu-lhe no sangue a aventura, singrou o mar em busca de sucesso, da ventura.

Não foi poupado no lugar seguro que, antes de mais nada, lhe impôs o trabalho de sucessos e fracassos e assim sendo, passo a passo, laborando e estudando, foi conquistando seu espaço às duras penas.

Bacharel, advogado, militante, nesta profissão a resolver da sociedade a profusão dos problemas que emana, por vinte e nove anos, na proposta dos conflitos que sana tem o seu ganha pão.

E a família aconteceu em dobro. Da primeira a filha mais velha que Oh! Deus porque porfia? e da segunda a inocente Amanda amada.

E lá de Trás os Montes, literalmente, firmado nesta megalópole, amadureceu na conjuntura do processo histórico de integração dos valores sublimados na convivência coletiva, em prol do esperado, não o melhor, mas o menos pior dos regimes, A DEMOCRACIA.

Finalizando este breve relato com a demonstração de simples mortal que se arrojou e se atreveu a ir em busca da meta e a alcançou.

Armando A. C. Garcia