Aos oito anos de idade, por volta de 1982, minha professora da segunda série pediu que os alunos escrevessem uma trovinha para as mães. Quando acabou a leitura de uma por uma, saiu mostrando a minha para as outras pessoas da escola. Então me convenceram de que eu escrevia bem. O pior é que acreditei. E, agora, depois de sair da pequena Vila Verde e cursar letras em Colatina, formar-me professora e atuar como tal, me aventurei nesse mundo gostoso de escrever um pouco de um eu lírico mais que auto-biográfico. E após indas e vindas, vitórias e derrotas, retorno a Vila Verde. Do casamento que durou dez anos, com algumas interrupções constantes, levo a certeza de que todo amor da certo, durante um tempo, e o fruto dessa parceria, meu maior tesouro, Davi. Lá espero ter mais inspirações alegres, não como um resgate do tempo, pois esse não volta mais, mas com a clareza de que nossa trajetória, às vezes, precisa recuar para retomar o rumo e chegar até o fim.(09/08/2011) Só pra efeito de informação: reatei meu casamento e hoje vivo feliz - muito - com os grandes homens de minha vida: Davi, o filhote e Rogério, o genitor. rsrs