O AMOR VEM DEPOIS
Há pessoas que para esquecerem um amor que não deu certo, casam-se imediatamente com outra pessoa. E com isso cometem um grande erro. A imagem do primeiro amor projeta-se sempre sobre o segundo. Independente da sua vontade a pessoa estará sempre fazendo comparações, o primeiro amor mesmo tendo decepcionado, permanecerá em sua imaginação como o amor ideal, o amor atual será apenas uma pessoa comum cheia de imperfeições. Ao realizar uma união dessa natureza comete-se uma injustiça para com a pessoa que o desposou, porque uniu-se de boa fé e a preferiu entre muitas pessoas, no entanto a outra aceitou como lenitivo para uma ferida da sua própria alma. São duas atitudes desiguais.
Se a pessoa foi infeliz com o primeiro amor, e começa um relacionamento com outra pessoa; porque ela é bonita ou simpática, e deseja esquecer o primeiro, é bem possível que depois de conviver, venha descobrir maiores encantos nessa pessoa. Mas o momento pode ser tomado como um período de experiência. O casamento é uma atitude definitiva, e precisa ser realizado com honestidade de ambas as partes.
Se a pessoa passou uma decepção amorosa, não é com o casamento que vencerá a crise de sentimentos. Poderá dar o melhor de si, em amor, carinho, a crianças carentes, ou um trabalho social de acordo com o seu temperamento; na parte religiosa, muita coisa poderá ser feita sem depender de casamento até curar os males do espírito.
Pode ser que o amor venha após o casamento se tiver uma boa convivência, respeito mútuo, ou uma boa amizade tudo poderá acontecer, porém, não deve haver repulsa física. Se o amor não chegar, se houver filhos, o desastre será maior. Se o casamento realizado com amor nem sempre é bem sucedido, o que se pode esperar de uma união realizada sem entusiasmo, simplesmente por revanchismo.
Publicado no anuário de 2009 da ACLERJ.
Há pessoas que para esquecerem um amor que não deu certo, casam-se imediatamente com outra pessoa. E com isso cometem um grande erro. A imagem do primeiro amor projeta-se sempre sobre o segundo. Independente da sua vontade a pessoa estará sempre fazendo comparações, o primeiro amor mesmo tendo decepcionado, permanecerá em sua imaginação como o amor ideal, o amor atual será apenas uma pessoa comum cheia de imperfeições. Ao realizar uma união dessa natureza comete-se uma injustiça para com a pessoa que o desposou, porque uniu-se de boa fé e a preferiu entre muitas pessoas, no entanto a outra aceitou como lenitivo para uma ferida da sua própria alma. São duas atitudes desiguais.
Se a pessoa foi infeliz com o primeiro amor, e começa um relacionamento com outra pessoa; porque ela é bonita ou simpática, e deseja esquecer o primeiro, é bem possível que depois de conviver, venha descobrir maiores encantos nessa pessoa. Mas o momento pode ser tomado como um período de experiência. O casamento é uma atitude definitiva, e precisa ser realizado com honestidade de ambas as partes.
Se a pessoa passou uma decepção amorosa, não é com o casamento que vencerá a crise de sentimentos. Poderá dar o melhor de si, em amor, carinho, a crianças carentes, ou um trabalho social de acordo com o seu temperamento; na parte religiosa, muita coisa poderá ser feita sem depender de casamento até curar os males do espírito.
Pode ser que o amor venha após o casamento se tiver uma boa convivência, respeito mútuo, ou uma boa amizade tudo poderá acontecer, porém, não deve haver repulsa física. Se o amor não chegar, se houver filhos, o desastre será maior. Se o casamento realizado com amor nem sempre é bem sucedido, o que se pode esperar de uma união realizada sem entusiasmo, simplesmente por revanchismo.
Publicado no anuário de 2009 da ACLERJ.