Um encontro de amor e a minha percepção extrassensorial.

Meus olhos atravessaram a luz...

A luz atravessou meus olhos.

O tempo atravessou a vida...

A vida atravessou o tempo.

A história atravessou às estórias...

Às estórias sumiram na história.

Atravessou e sumiram...

Sumiram e atravessou...

Tudo que atravessa...

Tudo que some...

Não há tempo e nem vida, para todos voltarem.

Se pudéssemos voltar...

Não poderíamos lutar.

Se pudéssemos desistir...

Não poderíamos insistir.

Se não pudéssemos à sucumbir...

Não poderíamos à invadir.

Se não pudéssemos à adentrar...

Não poderíamos sonhar.

Eu quero um beijo de amor...

Daqueles que curam a dor.

Eu quero um abraço apertado...

Daqueles, qual os ossos são estralados.

Eu quero...

Eu quero...

Eu quero somente o tudo, qual os meus méritos conquiste.

Eu não entendo nada...

Nada eu não entendo.

Há um monte de coisas...

Exatamente, só coisas.

Porém destas coisas, eu atravesso o reflexo e a luz.

Com luzes e reflexos...

Eu quero tudo e não quero nada.

Me inspira o sopro vazio, do tal aliás...

Qual no tempo e nem na vida voltarás.

Me desespero no obscuro e tardio da insensatez...

Qual sempre acaba e igualmente à toda a embriaguez.

Tive um sonho...

Dentro dele você estava sozinho, no meio de pessoas estranhas.

Eu somente pude lhe abraçar, olhar em seus olhos e sentir o pulsar de seu coração.

Todas às pessoas entravam em um trem, mas você partiu em um carro negro.

Fiquei perdida, triste, gelada, desesperada e aos meus olhos em prantos, eu despertei.

Te amo.