A BELA E A FERA, PREFÁCIO, CAPÍTULO IV, V, VI E VII

CAPÍTULO IV:

O SACRIFÍCIO

NARRADOR:

No mesmo ano, Bela foi á cavalo, de Annecy até Paris, para o encontro do príncipe, que tinha uma aparência horrenda, se oferecer de maneira voluntária como serva deste personagem, esta aperta a campainha e o dono desta mansão, fala as seguintes palavras maléficas a personagem feminina.

FERA:

Donzela, a senhorita é muito bonita. Qual é o seu nome e o que você, veio fazer aqui no meu castelo ?

BELA:

Sou Bela, filha do comerciante que vim para me torna serva do seu castelo, para que a vida de meu pai, fosse libertada e salva, pelo simples fato, de pegar uma rosa de seu jardim. Sei que é roubo, nobre Senhor, porque meu Pobre, ingênuo e amoroso papai, que só queria agradar o gosto de sua filha caçula.

FERA:

Minha pequena criança, seu papai, arrancou a Rosa mas cheirosa e linda de meu jardim, essa atitude, se trata apenas de uma ação criminosa, ele me furtou e você deverá pagar essa dívida, no lugar dele.

BELA:

Concordo, com o Senhor, mas para mim que nasci livre, que gostava muito de cantar, dançar, ler e escrever bem, agora estou aqui presa nesse castelo, mas pelo meu pai maravilhoso, faço qualquer coisa.

FERA:

Bela, você não é minha prisioneira, porque a senhorita aceitou essa situação, sem questionar, já que seu pai tem seis filhos e fez a pergunta sobre ser minha serva ou meu servo, os seus cincos irmãos, rejeitaram a proposta e só você, foi a única corajosa, a se oferecer a ficar no lugar de seu pai, nesse meu castelo.

BELA:

Príncipe, é claro que aceitei de bom grato, vim aqui para se sacrificar no lugar de meu pai, mas sentirei muita saudade dele e de meus irmãos. No entanto, em relação á você, sinto uma verdadeira aversão, não só por causa de sua aparência horrenda, mas também por causa de seu comportamento maléfico e perverso.

FERA:

É claro Bela, tome aqui um espelho encantado, que conecta seus pensamentos e desejos ao reflexo deste, com essa ferramenta, você conseguirá se comunicar com qualquer um de seus familiares.

BELA:

Obrigado, Príncipe, pelo belo e espetacular presente, mas este espelho realmente é mágico, o Senhor pode garantir isso.

FERA:

Com certeza é verdade Bela, O Espelho realmente é mágico, é ele, que conecta a comunicação do castelo em relação á toda existência exterior ao castelo. A minha própria história é um enredo teatral real, cheia de enorme magia.

BELA:

Realmente, vi que os meus parentes, estão muito bem de saúde, mas de certa maneira, estão preocupados pelo meu destino como serva voluntária desse castelo. No entanto, me diga, Fera, como assim, a sua história é um enredo teatral real, cheia de magia.

FERA:

Essa é uma longa história que logo te contarei.

BELA:

Estou muito curiosa, para saber sobre essa sua história. No entanto, esperarei você me contar com calma.

FERA:

Obrigado, pela paciência, porque a minha história é complicada demais para se entender e compreender, porque, tenho um passado vergonhoso para te contar, mas agora estou disposto a mudar minha vida.

CAPÍTULO V:

A ARROGÂNCIA

NARRADOR:

A Fera contará a Bela, sua história cheia de um passado de pura arrogância, pelo fato de confiar á esta os seus segredos, mas obscuro e conquistar aos poucos sua genuína amizade.

FERA:

Bela, agora vou contar a minha história para você.

Era uma vez um Príncipe, muito arrogante, orgulhoso e soberbo, que vivia numa vida de pura ilusão, que se achava o homem mais inteligente, lindo, rico e poderoso de todo o Reino, este fazia de tudo para satisfazer o seu ego, por causa disso ele reunia sempre as melhores cortesãs, damas da noite, jovens belas e charmosas, para satisfazer seus desejos mas carnais do que o normal e os mas excelentes serviçais, para servi o Príncipe esnobe, por isso organizaram e fizeram os jantares e almoços mas requintados e luxuosos do país, com excelentes vinhos e cordeiros assados ao molho pardo.

Bela, no entanto, a visita de uma idosa, mudaria toda essa minha vida de bilionário, sustentada pelos meus queridos e ausentes pais.

BELA:

O Senhor, pode continuar essa história empolgante.

FERA:

Com certeza Bela, continuando essa história, descreverei as falas da idosa, que aperta minha campainha direcionadas a minha pessoa e eu atendi ela, de maneira agressiva.

IDOSA:

Meu Senhor, você poderia me oferecer um simples e vivificante, copo de água, uma comidinha caseira e uma hospedagem gratuita por um dia, porque não tenho como ter, mas acesso direto a minha modesta residência, porque a uma nevasca nessas estradas de nosso imenso País.

BELA:

O que você, falou para a mulher idosa ?

FERA:

Confesso a você, que minha fala, foi muito mesquinha naquela hora, como me arrependo, essa fase péssima de minha vida.

BELA:

Então, Vai, fale sobre esse seu passado horrível ?

FERA( falando á Bela):

Bela, vou falar para você, todo o meu diálogo com a idosa. Foi as seguintes palavras que falei ?

FERA( falando á idosa):

Senhora, minha casa não é abrigo para ser colocado pessoas muito fedidas, esfomeadas e mal – vestidas.

IDOSA:

Senhor, você possui um coração perverso, colocarei para ti, um feitiço de transformação, perderas o que, mas ama, a sua esplêndida beleza e o transformarei em um monstro terrível.

PRÍNCIPE:

Senhora, feiticeira, sei que fui um homem ridículo. No entanto, por favor, poupe minha vida. Com certeza, aprendi essa valiosa lição.

FEITICEIRA:

O Príncipe se arrependeu, não tente me enganar, sou a feiticeira das revelações de pensamentos e atitudes bons e ruins. No entanto, para você em meu oráculo, só vejo, nesse exato momento, um mundo interior e exterior de sombras, escuridão e cinzas.

PRÍNCIPE:

Minha querida, feiticeira, não faça esse feitiço, eu mudarei.

FEITICEIRA:

Meu querido Príncipe, não mudarei de ideia, e a minha vontade e o meu legado de excelente feiticeira, transformarei você num monstro, porque quando era uma simples idosa pobre, você rejeitou em oferecer um auxilio alimentício e domiciliar, mas agora que demonstrei ser uma feiticeira, o Senhor me pedi compaixão. Percebo em você, o essencial medo de virar fera, acima da questão de um genuíno arrependimento.

PRÍNCIPE:

Na verdade, estou arrependido e ao mesmo tempo, estou com medo de virar uma fera com dentes caninos gigantescos, garras enormes e afiadas, corpo peludo e mal - cheiroso, se tornando não apenas o Monarca desse Castelo e País, mas me tornando, com o passar do tempo, um prisioneiro deste.

FEITICEIRA:

E chegada a sua hora, jovem príncipe, eras um homem belo e charmoso, agora somente você no castelo, será tocado pelo feitiço, se tornando uma fera, perseverei a forma natural de todos os seus serviçais, já que estes, não cometeram nenhum ato perverso contra mim.

PRÍNCIPE:

Feiticeira, já estou sentindo a transformação e ela tomou conta de mim. Como poderei voltar a ser um homem normal de novo.

FEITICEIRA:

Você nunca foi um homem normal, seus pensamentos e atitudes, sempre envolvia o machismo, racismo e xenofobia, sua transformação, só revelou a sua verdadeira identidade.

O Príncipe era só uma ilusão, uma casca vazia de superficialidade e a Fera, se mostrou a sua verdadeira realidade pessoal e social. Para o feitiço ser quebrado e você se tornar um homem normal, você e uma outra pessoa deverão sementear, molhar, plantar, cultivar e colher um verdadeiro amor.

PRÍNCIPE:

Quem será a louca de amar alguém que é feio e mal por dentro e por fora, não vejo solução para minha vida.

FEITICEIRA:

Acredite se quiser, meu príncipe, o amor sempre vencerá todas as barreiras.

CAPÍTULO VI:

O CONFRONTO

NARRADOR:

No mesmo ano e local, uma furiosa, multidão, liderada pelo bonitão, forte e maquiavélico Gustavo, ex – pretendente da Bela e amigo do Príncipe Leonardo, '' a Fera’’ resolve tirar Bela no castelo.

GUSTAVO:

Essa Fera é um risco á nossa sociedade ordenada, pelos nossos grandes valores morais e éticos, devemos assassina – la, para manter nossas verdadeiras prioridades e eliminar o caos, desenvolvidos por essa Fera, imensa, imunda e má. Pequem todas as suas tochas inflamadas pelas chamas da justiça. Avisei várias vezes, á Bela, sobre o risco de se envolver com essa Fera, mas ela jamais compreendeu meus motivos reais, não era apenas uma crise de ciúme, mas de poupar essa cidade e a Bela, que tanto amo, de uma possível morte.

MULTIDÃO:

Concordamos, com você Gustavo, devemos matar essa Fera, ela representa tudo de mal para a nossa sociedade, assim como você falou para todos nós, ele é horrendo de maneira psicológica, física e social. Morte a esse monstro e vida para nossa sociedade.

BELA:

Para com isso, Gustavo, sei muito bem que você, é um ser altamente mesquinho e persuasivo demais, para te enganar essas pessoas. Você não me ama de verdade. Na verdade, para você, no nosso relacionamento amoroso, era somente um prêmio, assim como foi qualquer namorada que tinha, antes de me conhecer.

GUSTAVO:

Te amo de verdade, Bela, mesmo que você, negue isso, só quero o seu bem, que sua vida seja poupada, de ser destruída por este monstro. Eu farei o possível e o impossível, para te resgatar do andar, mas alto da torre dessa mansão.

BELA:

Ele, Gustavo, não é um monstro, o verdadeiro monstro é você. Ele era muito arrogante, mas quando nos dois começamos a conversar e com o tempo, foi despertado uma incrível amizade. Confesso, que agora ele terá grande chance de ser o meu namorado. Hoje, a Fera, se tornou um homem altamente virtuoso, a única característica ruim dele, é a aparência. No entanto, você é um homem muito bonito, charmoso e alto, mas não possui caráter algum.

GUSTAVO:

Bela, respeito, sua decisão, mesmo que essa sua atitude é arriscada demais, para mim.

BELA:

Obrigado, por respeitar a minha decisão.

FERA:

Gustavo, graças á Deus, que você vai sair da minha propriedade e não atrapalhará, mas a possibilidade de um romance que posso ter com a Bela.

NARRADOR:

No momento, mas romântico da história, Gustavo interrompe o beijo da Bela e Fera, soca a Fera, mas nada adianta, atira nela, o tiro pega de raspão, deixando ela tonta, bem na hora que a Fera, busca jogar Gustavo do precipício da sacada de sua mansão, ele recua, para não machucar o amigo, porque recobria a memória perdida.

Gustavo, não perdoa, por isso, enlouquecido, por odiar a Fera, porque ele realmente, não sabia que era seu grande amigo, se desequilibra na sacada e acaba caindo do penhasco do casarão.

CAPÍTULO VII:

O ROMANCE:

NARRADOR:

No mesmo ano e local, A Fera, sai da sacada, mas ao chegar na sala, desaba em brandos, pela morte de seu ex - amigo. No entanto, depois desse acontecimento, a Bela e a Fera, terão que decidir se são grandes amigos ou eternos amantes.

FERA:

Bela, você me transformou completamente, antes um homem e fera, completamente descontrolado, me tornei um ser gentil.

BELA:

Fera, confesso que no começo de nosso relacionamento, me sentia apenas uma prisioneira de seu castelo, mas aprendi com o tempo, que você não era apenas uma besta fera, mas que por detrás daquela aparência, havia um ser que poderia ser resgatado e se tornar um ser humano melhor.

FERA:

Bela, você, acha que para nós, há alguma possibilidade de namorarmos e casarmos.

BELA:

Fera, há muita coisa para se refletir, se devemos ter um relacionamento romântico. No entanto, só o tempo de convivência estável de amizade, entre nós dois, irá afirmar, se de fato, podemos algum dia se tornamos namorados e casados.

FERA:

Aceito, sua proposta Bela.

NARRADOR:

Anos mais tarde, a Fera abraçou de maneira amorosa e muito forte a Bela e está acatando a sua decisão, beijou de maneira romântica a Fera e o feitiço foi desfeito.

Depois disso tudo, A Bela e A Fera, então, organizaram uma festa de gala, para todo o reino e oficializaram neste evento seu casamento, seu pai, seus irmãos e irmãs, estavam no evento e ficaram muito felizes com a decisão do casal. A Bela e a Fera, viveram felizes para sempre, até terminar o baile.

Porque depois de cinco anos do termino do baile, eles tiveram, não só que continuar á administrar o seu relacionamento romântico, mas tiveram que começar pela primeira vez administrar vários outros aspectos de suas vidas, como suas atividades acadêmicas, profissionais, financeiras, maternas e paternas, será que eles, vão conseguir vencer mas esse desafio. Espere a solução desses desafios, numa nova história.

Carlos Angrense
Enviado por Carlos Angrense em 16/12/2018
Reeditado em 17/12/2018
Código do texto: T6528603
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