A Noite Chuvosa e Trovejante (em portugues, espanhol e latim)

A Noite Chuvosa e Trovejante...

Nas trevas sombrias de uma noite de inverno, os rios correm velozmente, os trovões ressoam nas grandes montanhas, as luzes de fogo dos raios se ramificam em todo o céu... Está muito frio, chove e troveja fortemente... O vento sopra cruelmente e sacode as arvores... A chuva cai, se derrama em toda a floresta escura... Ouvimos o som da chuva que cai sobre o telhado da antiga casa... Com o vento, o galho da velha arvore repica na janela...

No meio da casa secreta onde ficamos escondidos ouvimos a chuva e os estrondos dos trovões e através da janela vemos os relâmpagos... Sentimos a magia dessa noite que chove, nos também chovemos, avidamente chovendo estamos... Amamos chover juntos... Perto da lareira esbraseante que arde em chamas nos aquecemos e com um quente vinho nos entorpecemos... Essa casa e cheia de respiradouros secretos... O vento entra pela chaminé e agita o fogo da lareira... As sombras das chamas bruxuleantes se projetam nas paredes...

Sobre um armário antigo velas acesas derretem enquanto iluminam o teto cheio de teias de aranha... A porta do quarto escuro está aberta... A luz das velas reflete no espelho grande e ofuscado pela intervenção do tempo... O gato negro que nos circunda, atentamente nos observa e mia para nós... Esse audacioso gato não teme os atrozes trovões... O ser intenso que me aquece e por mim é aquecido nessa noite fria, chuvosa e trovejante, possui os mesmos olhos e o mesmo olhar desse negro gato, pequena fera miante que nos conhece muito bem... Durante essa noite de mistérios que nos deleita, com nossos corpos ardentes em nudez pura, intimamente chovemos e sonhamos...

La Noche Lluviosa y Tronante

En las tinieblas sombrías de una noche de invierno, los ríos corren velozmente, los truenos resuenan en las grandes montañas, las luces de fuego de los rayos irradian en todo el cielo... Está muy frio, llueve y truena fuertemente... El viento sopla cruelmente y sacude los arboles... La lluvia cae, se derrama en toda la floresta oscura... Oímos el sonido de la lluvia que cae sobre el tejado de la antigua casa... Con el viento, la rama del viejo árbol bate en la ventana... En el medio de la casa secreta donde quedamos escondidos oímos la lluvia y los estruendos de los truenos y a través de la ventana vemos los relámpagos... Sentimos, la magia de esa noche que llueve, nosotros también llovemos, ávidamente estamos lloviendo... Amamos llover juntos... Cerca de hogar brasier que centellea nos calentamos, y con un vino caliente nos entorpecimos... Esa casa es llena de respiraderos secretos... El viento entra por la chimenea y agita el fuego del hogar... Las sombras de las llamas trémulas se proyectan en las paredes... Sobre un armario antiguo, velas encendidas se derriten mientras iluminan el techo lleno de telas de araña... La puerta del cuarto oscuro está abierta... La luz de las velas refleja en el grande espejo empañado por la intervención del tiempo... El gato negro que nos rodea, atentamente nos observa y maulla para nosotros... Ese audaz gato no teme los atroces truenos... El ser intenso que me calienta e por mi é calentado en esa noche fría, lluviosa y tronante, poseí los mismos ojos y la misma mirada de ese negro gato, pequeña fiera maulladora que nos conoce muy bien... Durante esa noche de misterios que nos deleita, con nuestros cuerpos ardientes en desnudez pura, íntimamente llovemos e soñamos...

Nox Pluviatilis et Tonans...

In tenebris umbrosis noctis hiemalis, fluvii velociter cursant, tonitrus in montibus magnis ressonant, luces igneæ fulgurum in omne cælo radiunt... Multum frigus est, fortiter tonat et pluit... Ventus crudeliter spirat et arbores quassat... Pluvia cadit, supra totam silvam obscuram se profundit... Supra tegulum casæ antiquæ sonorem pluviæ cadentis audimus... Ramus arboris veteris vento fenestram pulsitat... In media casa occuta ubi latemus tonationes et pluviam audimus, et per fenestram fulgura videmus... Magiam istius noctis pluentis sentimus, Nos quoque pluimus, avide pluentes sumus... Una amamus pluere... Prope focum ignitum qui scintillat calescimur et vino; calido; torpemus... Haec casa plena spiraculorum secretorum est...Ventus per fumarium intrat et foci ignem agitat... Umbræ flammarum tremularum in parietibus se iaculantur... Supra armarium antiquum candelæ incensæ liquefiunt dum tectum plenum telarum aranearum illustrant... Ostium cubiculi obscuri apertum est... Lumen candelarum reflectit magnum speculum obscuratum per intercessionem temporis... Feles niger qui nos circuit, intente nos adspectat et nobis felit... Iste feles audax tonitrua atrocia non timet... Ens intentum quod, hac nocte frigida, pluviosa et tonanti me calefacit et a me calefit, eosdem oculos et eumdem adespectum istius felis nigris habet, ferula feliens qui optime nos cognoscit... Per hanc noctem mysticam quæ nos delectat, nostris corporibus flagrantibus pura nuditate, intime pluimus et somniamus...

Giuliano Fratin
Enviado por Giuliano Fratin em 14/11/2017
Reeditado em 14/11/2017
Código do texto: T6171239
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