BlitzKrieg
Die Blitzkrieger über alles!

Eu estava dentro de um Centro Cirúrgico, operando uma paciente. Cirurgia difícil; um silêncio tenso pairava entre nós, os colegas da equipe.
 
Nesta hora, eu não sou aquela menina engraçada, nem existe espaço para gozações. Quando o risco passa, lógico, a gente brinca, faz piadas e até conversamos com a doente, se a mesma estiver acordada.

Naquele dia, não. A gente queria que o tempo passasse rápido junto das nossas mãos, para que aquela hemorragia fosse estancada.

O barulho

No exato momento da ligadura de um vaso importante, em uma área de difícil acesso, ouvimos um enorme barulho. Era como uma explosão. Parecia o som de um canhão ou uma bomba: som surdo,  abafado, que estremeceu as janelas vedadas por um grosso vidro.

Minha mão tremeu. Dava medo. Não sabíamos o que estava acontecendo e nem dava pra parar e verificar - Dependia de nós a vida daquela pessoa.

Era um canhão? Uma bomba? Com certeza não era Clark Kent... Que tipo de arma estava sendo usada no morro? Estariam invadindo o hospital?

Esta paciente pediu para ser internada em um hospital onde não se ouvisse tiros. Foi difícil, pois estamos rodeados de favelas e são poucos os hospitais aonde o acesso não ofereça tal perigo.
Tivemos que acabar a cirurgia. Estávamos mais estressados com os tiros, que pareciam vir da porta do hospital, do que propriamente com a intervenção cirúrgica.

Eu lembrei de um filme que vi sobre a história dos judeus prisioneiros na Segunda Guerra, no regime nazista, que serviram de cobaias para experiências em operações sem anestesia.
Uma vez, um lugar desses foi bombardeado e os “médicos” fugiram. O paciente saiu da mesa de cirurgia com as vísceras nas mãos.

Quando nossa cirurgia estava mais calma, começamos a divagar sobre quais armas estariam sendo usadas: 

- “Acho que é uma AK-47, ou será uma M-16? AR-15? Agora é um lança granadas!”.
 
- “Não... Pelo barulho... é um fuzil Para Fal, mas não se preocupem, porque, apesar de este ter um calibre de 702 mm, o alcance máximo é de 1800 m e o alcance de utilização é de 600 m. Estamos salvos, enquanto estivermos aqui dentro”.

Realmente, era um papo tipicamente rotineiro, trivial...

De repente, a pediatra entrou na sala e ouviu o tiroteio: “Gente, fogos a esta hora?! Tá passando algum jogo do Brasil?”.

Nós tivemos peninha de responder. Íamos sair em caravana do hospital e ela poderia ficar nervosa. Ela é tão desligadinha que não seria saudável lhe despertar do seu mundo. Já é ótima no que faz e não precisa saber mais. Poupamos uma alma...

Bem, para nós brasileiros, principalmente cariocas, ouvir tiros é normal, mas para gente de fora, é necessário parar aqui e dar aula de geografia, história e sociologia. Como eu não tenho a menor aptidão para isso, decidi ler textos da Net e os adaptar a meu modo.
 
Não podemos desvincular a geografia do Rio de Janeiro dos seus habitantes - Isso foi condição sine qua non para a evolução da favelização da Cidade.
 
Geografia do Rio de Janeiro

Capital brasileira, litorânea, do Estado com o mesmo nome, banhada por um oceano magnífico, com praias maravilhosas, lagoas, restingas, montanhas e rochedos à beira mar; tem uma floresta atlântica frondosa e zonas planas, que, um dia, foram pântanos ou ocupadas pelo mar.

Definição de favela

Regiões urbanas de baixa qualidade de vida e moradia - cidadãos de baixo poder aquisitivo morando em edificações inadequadas, geralmente nos morros da cidade.

Oficialmente se define favela por qualquer região cujas construções são realizadas em terrenos invadidos.

Origem do nome favela

Guerra de Canudos, no Estado da Bahia, nordeste do Brasil (1875 a 1876):Luta contra o governo republicano pela falta de condições do trabalhador do campo.

A cidade de Canudos foi construída junto a morros; entre eles, o Morro da Favela, nome de uma planta local.

Os soldados, que lá lutaram e voltaram ao Rio, deixaram de receber seus soldos e passaram a morar em construções provisórias, junto com os desabrigados. Assim, foi adotada a designação favela ao conjunto destas moradias.

Favela hoje

As favelas, atualmente, contrastam com os prédios e mansões da elite, principalmente na Zona Sul e no Centro da cidade, configurando paisagens que desafiam a lógica social. A Zona Norte, salvo raras exceções, é uma grande favela, um favelaço.

No nosso Estado temos mais de 650 favelas e nelas mora mais de 40% da população.

Em 2010 será 11,1 % da população da capital (1,4 milhão de pessoas) a residir em favelas – segundo o Instituto do Trabalho e Sociedade (IETS).

Com o desemprego e baixa condição sócio-econômica (levando à exclusão social e à desordem), com o advento do tráfico de drogas, com o empobrecimento do solo e o êxodo rural (engordando a capital), a violência tomou conta dessas sub moradias, que se tornaram locais privilegiados, tanto para o criminoso comum, quanto para o quartel general do crime organizado, fomentando e perpetuando a miséria.

Não é só bandido que vive em favelas - isso não funcionaria. É preciso um povo ordeiro, pacífico, trabalhador e subjugado, que sirva como parede para os executores da bandidagem. Como, também, não é na favela onde sediam os cabeças desta grande máquina. Esses estão bem longe de lá; talvez, ao seu lado agora.
 
No Rio existem dois mundos dentro de um só: duas sociedades com direitos, deveres e conceitos totalmente diferentes, convivendo veladamente entre si.

Ninguém está livre da violência e, mesmo aquele que se tranca a sete chaves dentro de sua casa, pode ser visitado por ela a qualquer momento do dia ou da noite.

Balas perdidas, provenientes dos bandidos, da guerra de gangues ou da troca de tiros com policiais, voam no céu do Rio, ao lado de pombos, garças e urubus.

História do Rio de Janeiro

Como toda desgraça ambiental e social, o Rio teve uma evolução que explica, em parte, este caos em que está, como, também, nos faz entender toda a pouca vergonha que é alimentada por gerações de aproveitadores da boa vontade e esperança deste povo maravilhoso e bonito, que não existe parecido em lugar nenhum do planeta.

Será que vou resumir a história? Nunca tentei antes... Está sendo legal reaprender o que esqueci do tempo da escola.
 
Vamos lá:

1555 a 1567 - Rio povoado por nativos, portugueses e dominado pelos franceses (também alemães e holandeses). Se continuassem aqui, teríamos, todos, olhinhos azuis e cabelos loirinhos, seríamos muito brancos e ficaríamos em carne viva com o sol. Hoje, filtro solar seria o nosso produto principal e teríamos a maior incidência de câncer de pele do planeta. Ainda bem que não foi assim. Ou não?...

Seguindo...

1555 – Fundada a Cidade do Rio de Janeiro. Renda principal, a lavoura de café.

Século XVII – Progresso impulsionado pela pecuária e a cana de açúcar. Aliás, a cana de açúcar, até hoje, dá uma boa grana.

1760 - Trabalho escravo e dos índios nativos. O café estava em voga - como sempre.

1763 - Rio, Capital do Reino.

1808 - Mudança da Família Real de Portugal para cá, fugidos de Napoleão. A região foi beneficiada como sede do Reino.

Em torno de 1820, começou a exportação de café, com a demanda do produto na Europa. De 1830 a 1840 o café era o principal produto do sustentáculo da economia.

1870 – O processo de urbanização deu origem aos subúrbios do Rio.

1889 – A cidade transformou-se em Capital da República. O trabalho escravo foi substituído pelo livre. Milhares de negros, sem qualquer amparo para serem livres e exercerem sua cidadania, sem emprego e sem dignidade, foram substituídos pelos trabalhadores brancos (os daqui e estrangeiros), que tinham mão de obra especializada. Fomos invadidos por italianos famintos e massacrados em sua terra natal, à procura de subsistência e, aí, conhecemos a pizza calabresa, a polenta frita e o polpetone (Ai, que maravilha...). Daí, começamos a gesticular com as mãos e falar alto. O Estado de São Paulo, neste aspecto, foi o mais afetado: Lá eles falam “Porrromeu”.

Por falar nisso, estou com maior fome. Eu comeria uma feijoada agora. Feijoada?! O único prato típico carioca. Verdade... Não é churrasco, não!

Os escravos recebiam na senzala, a casa onde dormiam, os restos não nobres da carne de porco, que ferviam com o feijão. Os nobres  descobriram a fórmula e até isso roubaram dos negros.
 
Devo lembrar que índios e negros nos proporcionaram a miscigenação das raças, a cor mista maravilhosa, a influência musical, o sincretismo religioso e a força física (esta última é coisa da minha cabeça, pelo que observo como médica).

A invasão de pobres e ignorantes, jogados a um destino incerto, em uma cidade que prosperava, levou a construções de moradias pobres, que invadiram a periferia e os morros. Estes morros, até então, abrigavam essencialmente os nobres.

Pulemos para 1960 – O Município do Rio torna-se Estado do Rio. A capital muda para Brasília, centro do país. Perdemos o status de capital e houve uma queda vertiginosa na aplicação da renda e nos incentivos do governo.

Em 1975 fundiram-se o Estado da Guanabara (nome da baía que embeleza nossa Capital) com o Estado do Rio de Janeiro, virando tudo Rio de Janeiro, esta bagunça que está aí.

Nos anos 80, ainda época da ditadura militar, sofremos crises econômicas violentas. Até hoje, de crise em crise (não dá pra contar), estamos pagando pela desorganização com que crescemos e nos desenvolvemos.

Trazemos o ranço da colonização portuguesa ainda em nosso comportamento social submisso; a discriminação, maquiada em nossa cultura misturada por tantas raças; a violência de uma polícia despreparada e corrupta, originada, principalmente, pela ditadura; as injustas e ultrapassadas leis que regem nosso modus vivendi; o oportunismo, que favorece aos que estão no poder; mas, também, infinita capacidade de regeneração a cada crise.

Voltando a 2005

Saímos de do hospital com os vidros dos carros fechados (que inútil proteção...) e fomos cada um para um canto.

No caminho, já de madrugada, fui parada por uma “Blitz”. O policial apontou sua arma para mim, ao invés de baixar guarda e me abordar com educação. Tive medo - aqui a gente tem medo de polícia também. Ele meteu a cabeça dentro do carro e eu vi seus olhos vermelhos, arregalados, pupilas puntiformes. Devia ser sono, coitado...Drogas? Que isso..Ele era um defensor dos cidadãos! O cheiro de álcool na sua respiração deve ter sido ser impressão minha, afinal , eu vinha de um hospital.
 
Ele perguntou o que eu fazia àquela hora na rua . Disse que vinha do trabalho e que era médica. Eu disfarçava meu pavou para não aparentar uma atitude suspeita.

Ele me pediu a carteira profissional e ficou olhando, desconfiado, para fazer tipo. E disse: “Tá. Se você é médica, pode ir”.

Pensei comigo: O que tem a ver eu ser médica? E se eu fosse uma desocupada, vindo de uma festa à fantasia, vestida de Mortiça? Ele poderia me deter por isso? E o meu direito de ir e vir?
Eu vi, pelo menos, três carros passarem em péssimas condições naquele lugar, com uns caras muito estranhos dentro. Os policiais se fizeram de rogados - estavam mais preocupados com o perigo que esta deusa gostosa aqui oferecia à sociedade.

Dias depois, também retornando de um hospital, à noite, bem longe de onde se faz “Blitz”, eu e um colega fomos hollywoodianamente abordados por um carro, que atravessou na nossa frente. Dois homens, visivelmente drogados, com metralhadoras lindas na nossa cabeça, roubaram o carro. Só que eles foram embora, deram ré e voltaram. Novamente apontaram as armas para nós, agora, para roubarem nossos bolsos. Ao lado, a uns 100 m, um soldado assistia tudo da guarita de um quartel e, mais tarde, nos disse que ele nada poderia fazer porque estava a serviço.
 
Sinceramente, será que ele não tinha um celularzinho por perto ou um radinho? Não poderia dar um gritinho? Ele adotara o estilo britânico “King’s Guards” de ser - aqueles guardas paradões do palácio de Buckingham. Classudo isso...

Soubemos que, naquele local, que está a poucos metros de uma delegacia, todos os dias pessoas eram sistematicamente assaltadas da mesma forma. Conivência ou descaso?

A história não acabou por aí, mas como eu posso ficar famosa com o meu site, o resto vai ficar guardadinho em segredo.
 
Medo? Muito...

Guerra!!!

Tudo isso é guerra e nós passamos a vida tentando sobreviver a injustiças e a agressões contínuas à nossa honra, rezando para Deus nos livrar do azar. Geralmente, numa guerra, os adversários possuem armas equivalentes e têm a tática da defesa. O cidadão está à mercê de gente que só ocupa espaço e não deveria ter nascido.

Já não basta a nós, médicos, trabalharmos por uma remuneração ridícula, ainda temos que enfrentar a “Blitz” das injustiças e do descaso dos nossos governantes e defensores, do deboche e da estupidez humana.

E, neste momento cultural, onde eu não falei um palavrão sequer, passo para vocês um pedacinho copiado da Net, pois estou até com dor de cabeça depois dessa.

Blitz, do alemão - relâmpago. Antes disso, dou aula de alemão: 

Blitzkrieg ou o plural, Blitzkriege – guerra relâmpago.

Krieger - guerreiro.
 
Fui, amigos! Cuidado com a nova lei a favor de armas. Os Panzers podem voltar às ruas, ali na sua esquina ... Leiam abaixo.

Rio de Janeiro, que continua lindo, véspera de feriadão, em 2005
Leila Marinho Lage
http://www.clubedadonameno.com


O texto abaixo foi retirado de páginas da Internet

A Guerra Relâmpago

Derrotados e humilhados em 1918, os oficiais alemães aproveitaram o período da "trégua de vinte anos" (1919-1939), para refazerem os seus projetos militares levando em consideração os ensinamentos da guerra recém finda. O consenso entre eles é de que nunca mais a Alemanha deveria aceitar uma guerra de atrito, uma guerra de trincheiras, na qual a poderosa energia da infantaria alemã se gastava e se esvaia nos buracos e na lama. Impossibilitada de ter acesso às riquezas coloniais, porque a marinha inglesa sempre iria lhe barrar o caminho, a Alemanha, crônicamente carente de matérias-primas, caso travasse entrasse num novo conflito mundial, teria que ser através de uma guerra de outro tipo, uma guerra rápida, conclusiva, extremamente móvel: uma Blitzkrieg, a Guerra Relâmpago.
Quem por primeiro traçou o seu esboço foi o chefe da Reichswher, o General Hans von Seeckt (entre 1920-1926), quem Liddel Hart, o grande historiador das estratégias, atribui ser o autor da revolução militar que irá transformar as armas alemãs no pós- Primeira Guerra Mundial. Nas suas memórias, von Seeckt vislumbrou:
"Em breve toda a guerra do futuro aparece para mim como resultante do emprego de armas móveis, relativamente pequenas mas de alta qualidade, e que serão muito mais efetivas com o emprego da aviação e a mobilização de todas as forças, tanto para dar início ao ataque como para a defesa do país" (Von Seeckt Aus meinem Leben, 1938). O escopo da doutrina de von Seeckt era o abandono do exército pesadão, formado por massas humanas, e sua substituição por tropas profissionais, altamente treinadas e especializadas em determinados tipos de operação, capazes de atuar nos momento decisivos.

Etapas da Blitzkrieg
 
O Schwerpunkte - As força blindadas, as Divisões Panzer, independentes do restante do exército, dirigem-se ao local da concentração plena das forças, visando o ponto fraco do inimigo. A partir dali, gozando de absoluta superioridade em homens e em armas, atacam o inimigo explorando o efeito surpresa.
A penetração - Feita a ruptura das linhas de defesa dos adversários, os panzers dirigem-se rápida e profundamente para dentro do campo inimigo, evitando suas formações maiores mas buscando as linhas finais da resistência. É mais importante o ataque em profundidade do que se preocupar em  guarnecer os flancos
O objetivo - Tornar a vantagem tática obtida num estratégica, o que significa a aproximação indireta cuja meta é destruir a capacidade de resistência do inimigo, não pela morte ou captura das suas tropas, mas para tornar inoperante o seu poder de comando. Paralisado pelo pânico, o coração e a cabeça atrofiam-se.
Fonte: M.Cooper - The German Army, pág., 145/6
 
Atenção, aí vem o Tanque!

A idéia de que carros de combate motorizados, blindados e velozes, pudessem ser utilizados independentemente da infantaria, era vista como uma heresia nos meios militares do pós-Primeira Guerra. Porém, uma série de oficiais audaciosos e inovadores, começaram a insistir cada vez mais nessa possibilidade. Na Inglaterra coube ao capital Liddell Hart formalizar a primeira teoria dos blindados. Não demorou para ser seguido pelo capitão Charles De Gaulle, então um jovem professor da Escola Militar francesa de Saint-Cyr e pelo jovem comandante alemão, o tenente-coronel Heinz Guderian. O clima revolucionário que os nazistas criaram na Alemanha depois da ascensão de Hitler ao poder em 1933, fez com que a concepção da aplicação de maciças unidades de blindados, atuando separadamente mas articuladamente com o restante das forças militares, ganhasse cada vez mais adeptos. Além do mais essa guerra móvel, mortífera como um raio, caia como uma luva nas pretensões expansionistas de Hitler. Depois de ter publicado, desde 1929, uma série de artigos em defesa das novas divisões blindadas, Guderian decidiu publica-los num livro em 1936, com o titulo de Achtung Panzer!, "atenção, ai vem os tanques!"

A essência da guerra relâmpago

“A divisão blindada (Panzerdivision)", assegurou Guderian, "não demorará quando os primeiros objetivos forem alcançados: ao contrário, utilizando-se da rapidez e do uso do rádio na totalidade da ação, ele deve ser empregue ao máximo para destroçar completamente as linhas de comunicação do inimigo. Onda após onda, elas devem ser lançadas sem cessar, rolando sobre a frente inimiga cuidando para atacar tão longe quanto possível o território inimigo. A força aérea deverá atacar-lhe as reservas para evitar sua intervenção"(Heinz Guderian - Achtung Panzer! 1937). Era uma concepção de uma ofensiva como um fluxo ininterrupto, apoiado muito mais na qualidade mecânica dos veículos, na abundância de combustível, e no poder de fogo e de deslocamento do que na provável resistência do inimigo.
A determinação de Guderian e o apoio que o General Fritsh e Hitler lhe deram é que fez com que a Alemanha dispusesse no começo da guerra contra a Polônia em 1939, o número de 3.195 tanques prontos para entrar em ação assim que determinassem. Grandes corpos de blindados atuando em formação, apoiados no céu pela aviação de caça e pelos bombardeios que iam removendo os obstáculos mais difíceis, seguidos na retaguarda pela infantaria motorizada, atuariam como um poderoso aríete moderno, capaz de romper, nos primeiros anos da guerra, com qualquer resistência que lhes oferecessem. A primeira vitima foi a Polônia, a segunda foi a França.

 

 

 


Leila Marinho Lage
Enviado por Leila Marinho Lage em 01/05/2007
Reeditado em 21/02/2009
Código do texto: T471505
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