25 de Maio
Não espero por uma festa surpresa ou ver um helicóptero passando com uma faixa com o meu nome escrito, o primeiro digito é 3 pela ultima vez, e curiosamente lembrei-me de vários aniversários passados.
Nunca houve um aniversário que ninguém se lembra-se, amigos e parentes sim, mas mamãe, papai e irmãos sempre lembram.
Hoje lembrei até do que não me lembro...rsrsrs...das fotografias onde estou no colo de papai comemorando aniversário, engraçado ver as tias e vizinhos com aquelas roupas dos anos 70 e papai e mamãe orgulhosos.
Lembrei da minha festa de quinze anos, dia inesquecível, amigos, tios, o ex namorado e o paquera da vez, e eu era o centro, a princesa de vestido branco!
Assoprei velinhas quando estava grávida, macacãozinho para gestante e rosto redondo ainda muito juvenil.
Os muitos bolos que minha irmã fez para mim, os presentes, os abraços, os bons votos...realmente é um dia especial em que eu gosto de estar bem arrumada.
Chegando agora aos quarenta, penso que chego ao segundo tempo da vida, idade em que nem sou velha e nem sou jovem, idade em que posso tocar o tempo voando, idade em que alguns sonhos já não são mais possíveis.
Por um lado tenho medo, medo de estar sozinha com os filhos prestes a sair de casa, medo da velhice e as limitações que ela trará, tenho medo de ser muito saudosa do passado, tão saudosa ao ponto de não me colocar no meu lugar.
Por outro lado agradeço por ter chegado até aqui, pude criar meus filhos, pude contemplar a chegada dos meus sobrinhos, pude me beneficiar com a tecnologia, pude participar de momentos únicos, e pude conhecer muita gente boa!!
Minha década preferida, a de 80, está cada vez mais distante, as vezes parece ter acabado de passar, mas ao contar nos dedos, posso exemplificar o quanto já vivi até aqui.
Enfim...não sei mais quantos aniversários virão, não sei como estarei ao assoprar as velas dos 40 e se vou assoprar, o que sei é que sempre haverá alguém para me dar os parabéns!
Parabéns a mim!
Não espero por uma festa surpresa ou ver um helicóptero passando com uma faixa com o meu nome escrito, o primeiro digito é 3 pela ultima vez, e curiosamente lembrei-me de vários aniversários passados.
Nunca houve um aniversário que ninguém se lembra-se, amigos e parentes sim, mas mamãe, papai e irmãos sempre lembram.
Hoje lembrei até do que não me lembro...rsrsrs...das fotografias onde estou no colo de papai comemorando aniversário, engraçado ver as tias e vizinhos com aquelas roupas dos anos 70 e papai e mamãe orgulhosos.
Lembrei da minha festa de quinze anos, dia inesquecível, amigos, tios, o ex namorado e o paquera da vez, e eu era o centro, a princesa de vestido branco!
Assoprei velinhas quando estava grávida, macacãozinho para gestante e rosto redondo ainda muito juvenil.
Os muitos bolos que minha irmã fez para mim, os presentes, os abraços, os bons votos...realmente é um dia especial em que eu gosto de estar bem arrumada.
Chegando agora aos quarenta, penso que chego ao segundo tempo da vida, idade em que nem sou velha e nem sou jovem, idade em que posso tocar o tempo voando, idade em que alguns sonhos já não são mais possíveis.
Por um lado tenho medo, medo de estar sozinha com os filhos prestes a sair de casa, medo da velhice e as limitações que ela trará, tenho medo de ser muito saudosa do passado, tão saudosa ao ponto de não me colocar no meu lugar.
Por outro lado agradeço por ter chegado até aqui, pude criar meus filhos, pude contemplar a chegada dos meus sobrinhos, pude me beneficiar com a tecnologia, pude participar de momentos únicos, e pude conhecer muita gente boa!!
Minha década preferida, a de 80, está cada vez mais distante, as vezes parece ter acabado de passar, mas ao contar nos dedos, posso exemplificar o quanto já vivi até aqui.
Enfim...não sei mais quantos aniversários virão, não sei como estarei ao assoprar as velas dos 40 e se vou assoprar, o que sei é que sempre haverá alguém para me dar os parabéns!
Parabéns a mim!