ESCREVER AFASTA A SOLIDÃO

 

Foi na adolescência que comecei a escrever, na fase onde os sonhos afloram. A partir daí, de caneta nas mãos, fui registrando tudo, os mínimos detalhes, situações vividas, não vividas ou simplesmente imaginadas.

Sempre gostei de escrever, porém, nunca pensei que publicaria um livro, nunca tive tal pretensão, escrevia apenas para mim.

Então tudo foi nascendo espontaneamente, de situações como a destruição de um canteiro, a fuga do meu passarinho, a partida de ente querido, um amor ou quem sabe um desamor.

Hoje continuo fazendo os meus registros, mais amdurecidos pelo tempo.
Tudo continua vivo tão vivo quanto antes, é importante driblarmos o tempo, regar os sonhos com pensamentos novos, mais construtivos, porque as coisas que ficaram para trás já estão mofadas, não fazem bem ao coração.

Viver!

Viver o presente, tentando fazer sempre o bem a alguém, mesmo com uma palavra, um sorriso, com o que tivermos em disponibilidade; sempre o bem, mesmo que esteja tudo escuro ao nosso lado, pois imaginaremos um lindo Sol de verão, e o clarão desse Sol afastará a escuridão.


       (Retirado da obra "A Felicidade sem Fronteira" da editora Ágora. 1997)

Lidia Albuquerque
Enviado por Lidia Albuquerque em 06/05/2008
Reeditado em 25/11/2008
Código do texto: T977377
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