O APOGEU E O DECLÍNIO DOS DEUSES GREGOS, CAPÍTULO IV, V, VI E CONCLUSÃO

CAPÍTULO IV:

OS HERÓIS GREGOS

NARRADOR:

Os semideuses, eram seres que possuíam natureza divina e natureza humana, do pai divino ganhava poderes e proteção sobrenaturais e da mãe humana ganhava carinho, atenção e correção humana.

Os semideuses, como Hércules, filho de Zeus com uma humana chamada Alcmena , Perseu filho também do deus supremo da Grécia Antiga, com uma humana chamada Danae, Teseu filho de Hegeu e Etra e Aquiles, filho da Ninfa Nereida Tétis e do Rei Peleu, soberano dos meridiões, mostravam e demonstravam em suas ações corajosas, o verdadeiro lema de um herói grego, lutar para vencer os perigos pessoais ou coletivos encontrados na Grécia Antiga.

Perseu, o semi - deus da Grécia antiga, buscou de várias maneiras de lutar e vencer a Górgona Medusa usando elementos pessoais e coletivos vindo de vários deuses.

Teseu, um herói humano da Grécia Antiga, venceu o Minotauro, enteado do Rei Minos, entrando em seu labirinto, usando uma linha grossa e uma espada afiada para tentar capturar e matar o monstro Minotauro, buscando assim salvar todas as vítimas do monstro.

Hércules, um semi - deus da civilização grega, que após se creditado a ele por uma magia negra de sua madrasta imortal , um crime que não cometeu , o assassinato de sua maravilhosa família, se vê obrigado a vencer Doze desafios , sendo metade naturais e metade sobrenaturais criados pelo seu primo Eristeu, Rei de Micenas, a mando da deusa Hera, madrasta de Hércules, se vencer ganhara a redenção divina , mas se perder será considerado um homem fraco e desprezível.

Aquiles, herói de Tróia, a serviço de seu rei, venceu várias batalhas, no entanto, um ponto fraco de seu corpo, arruinou sua vida num campo de Batalha, durante a Guerra de Tróia.

SUB – CAPITULO I:

PERSEU

Perseu, filho do deus soberano dos mares, Poseídon da Grécia com uma mortal, a princesa de Argos, de seu pai ganhou uma força extrema e de sua mãe, Denai, ganhou a habilidade e competência da liderança humana, esse herói usando de estratégias próprias humanas e divinas teve que lutar contra Medusa, para salvar a sua própria vida e de sua querida e amada mãe .

No entanto para compreender a história desse herói e de sua luta contra o monstro que transforma Seres Humanos em pedra, quando estes olhavam para ela, chamada de Medusa, é necessário conhecer a verdadeira história dessa vilã, para compreender com mais clareza a história do Herói Perseu.

Porque para que exista um herói formidável, destemível, astuto e corajoso, é necessário ter um vilão também extraordinário, mas que represente o caráter oposto á esse herói.

Na Grécia Antiga, precisamente na cidade de Atenas, era costume que a filha primogênita de uma família nobre, fosse treinar pelo conselho sacerdotal formado por mulheres, sendo aprovada por este, a menina seria escolhida para ser a sacerdotisa principal da deusa Olimpiana Atenas, deusa da guerra e das cidades.

Para entrar de fato na ordem a menina necessitava aprender na pratica todo o ritual religioso exclusivo da ordem sacerdotal e deveria ser casta, não ter relacionamentos conjugais, o que fazia elas perderam a oportunidade de serem esposas e mães, já que a deusa era virgem, suas filhas espirituais, também deveriam ser, o que fazia a ordem ser separada só para a execução do culto à deusa patrona da cidade.

A sacerdotisa Medusa, se encaixava nesse perfil, mas era diferente de todas as outras sacerdotisas de Atenas, era a mais inteligente, sábia e bela serva da deusa olimpiana, o que chamou a atenção de Poseídon, filho de Cronos e irmão de Zeus, como o irmão soberano do Olimpo, o Senhor dos oceanos era galanteador e paquerador profissional, tinha várias amantes e filhos mortais e imortais, possuía o poder de transformar em qualquer ser que quisesse, fingindo se a deusa matriarca.

Poseidon dá a Medusa, um vinho mortífero, esta bebe e fica alcoolizada, perdendo o seu juízo, este então, voltando ao estado natural, violenta e estupra medusa sem nenhuma culpa, esta acorda e vê o seu órgão sexual cheio de sangue, pois seu hímen havia sido rompido, percebe então que sua pureza que estava ligada á sua virgindade de sacerdotisa foi perdida.

Atenas se ira, mas não contra Poseidon, o deus promiscuo e estuprador, o vilão, mas contra Medusa, a vítima, a sacerdotisa de Atenas, que perdeu a virgindade sem querer, porque, para a sociedade grega que era machista, essa atitude terrena era um reflexo claro e nítido da realidade acontecida também no Olimpo, o Palácio dos deuses gregos.

Medusa passa por uma grande transformação de sacerdotisa de Atenas com grandes privilégios, honra e glória, virá um monstro de pele enrugada e escamosa, olhos negros que petrificam objetos, animais e pessoas, dentes afiados e cortantes como de Leão e cabelos de serpente.

Anos após anos, décadas após décadas, vários heróis humanos e semideuses, tentaram matar medusa, mas falharam, pois, olhavam para o seu rosto, se transformando instrumentalmente em pedras de mármore.

No entanto, Perseu um semideus, que queria a liberdade de sua mãe Denai, pois esta foi obrigada a ser esposa de um Rei Tirano, a Rainha de uma grande cidade – estado, chamada Esparta, pois ela, ainda era muito bela e atraente, mesmo estando na meia – idade e por causa disso, Perseu, precisava vencer a qualquer custo, a medusa para salvar sua mãe e para provar a sua bravura de herói.

Todas essas questões, eram perturbadoras para ele, pois se perdesse sua mãe iria se casar sem ter vontade própria com o Rei, ele nunca mas viria ela, pois se transformaria em pedra por toda a eternidade.

O risco era enorme, mas a vitória seria algo extraordinário, digno de um herói grego, que vence qualquer obstáculo para salvar a sua vida ou há de outras pessoas, mesmo em meio, há batalhas épicas.

Perseu, só pensava no amor por si mesmo e pela sua querida e amada mãe, utilizando – se de estratégias brilhantes de um semideus, usou seu intelecto perfeito, a espada de Atenas, o elmo e sandálias aladas de Hermes, partindo assim com segurança ao cemitério de estátuas criadas por Medusa, para encara – la e vence – la.

Perseu usou sua prudência das duas naturezas divina – humana, partindo assim a ficar de tocaia escondido de Medusa, pois o enfrentamento de lado a lado, seria o fim de Perseu e o triunfo de Medusa.

Como o elmo de prata de Perseu era brilhante e refletia como um espelho, ele usou este para verificar o reflexo de Medusa, quando percebeu que a sua inimiga, chegava cada vez mais perto de si mesmo, ele chegou por detrás dela e com a espada reluzente e afiada segurada em sua mão hábil, cortou – lhe a cabeça.

Perseu vitorioso, saiu daquele lugar horrível, com a cabeça de medusa em uma sacola, foi até o rei da cidade – estado, mas próspera, onde sua mãe era feita rainha sem vontade, mostrou essa cabeça do monstro ao rei Tirano e este virou pedra, por toda a eternidade.

Perseu então saiu da cidade com sua mãe resgatada, sendo proclamado um grande herói da cidade – estado, até hoje ele é considerado o patrono dessa cidade.

SUB – CAPÍTULO II :

TESEU

Teseu, era um valente e destemido guerreiro, apesar de ser muito inteligente, sábio e belo, era um ser humano comum, tendo uma origem e conflitos humildes, diferente de outros heróis que eram os maiores semideuses da Grécia Antiga, filhos de um deus olimpiano e de uma mãe nobre, mas mortal, o que transforma este num herói improvável, que deveria buscar vencer sempre seus extraordinários desafios, usando apenas suas habilidades e competências humanas.

No entanto, para entender a sua história, é essencial entender e compreender a narrativa histórica do Minotauro, famoso enteado do Rei Minos.

A história começa quando o Rei Minos, que era um genuíno devoto dos deuses do Olimpo, por esse misto de amor, ódio e medo por eles, ele deve sacrificar o seu melhor touro para o Deus Poseidon, Soberano dos Oceanos.

No entanto, o rei, colocou muita amorosidade ao touro premiado, o mais excelente de seu rebanho, por causa disso, este recusou enviar ao Deus dos Mares, o pior de todos os touros.

O Deus enfurecido, resolveu utilizar seus poderes sobrenaturais para enfeitiçar a mulher do rei, esta então, se apaixona pelo belo animal e pensando como manter relacionamento romântico com o boi, ela se utiliza de uma estratégia brilhante, ela cria uma máquina com pele, pelo de vaca e falso órgão feminino de sua espécie, o touro atraído pela falsa beleza e falso hormônio de uma ruminante fêmea, ele se interessa e mantem um relacionamento romantico com a rainha, nove meses depois nasce um ser hibrido, sua face era semelhante á um touro, seu rosto, orelhas e nariz eram muito peludos.

No meio da cabeça, havia dois chifres enormes e pontiagudos e o seu corpo, possuía mãos e pés enormes e abdômen trincado, possuindo assim, também aspectos da Anatomia humana.

Minos, odiava a ideia de cuidar de seus enteado como um genuíno filho, já que era o símbolo do adultério animalesco, como mata – lo, seria uma covardia, já que o animal era ao mesmo um ser selvagem e racional, desequilibrado por natureza e um desperdício político para o governo de seu reino, por causa disso ele, educou o Minotauro com grandes estratégias de luta, para que ele conseguisse lutar e derrotar os inimigos civis e estrangeiros num labirinto, matando seus filhos inocentes no Labirinto do Minotauro.

Minos também criou o Labirinto do Minotauro, porque seu filho primogênito, excelente atleta das Olimpíadas gregas, foi morto por vários rapazes, que tinham inveja de seu extraordinário talento.

Minos, como era um déspota, criou uma lei ateniense, que de quatro á quatro anos, ele pegaria sete filhos e sete filhas, de Dezoito anos e virgens, para se tornarem servos do labirinto, para tentarem lutar e vencer a besta mítica.

Isso, ocorreu por vários anos, até que Teseu, que era um simples humano, mas que tinha uma plena atitude mental, corporal e bélica, para conseguir vencer o Minotauro. Sua musculatura era muito trincada, suas habilidades intelectuais e militares eram excelentes, aspectos essenciais e imprescindíveis para utilizar espadas e escudos milenares e duradouros em suas mãos, o que poderia fazer dele, o primeiro mortal, com uma possibilidade real de vencer o Minotauro e resgatar os jovens inocentes do seu cativeiro, chamado de Labirinto do Minotauro que não era intransponível, mas dificílimo de sair de lá com vida.

Teseu, utilizou de sua enorme inteligência e sabedoria, ao utilizar um enorme carretel, que ao entrar no labirinto, á cada locomoção, ele estica este, ao encontrar com a fera, ele se utiliza brilhantemente dos seus objetos de guerra, ao se defender e atacar, até que ele percebe que o monstro, fica muito tonto, aproveitando de sua fragilidade, ele não recua da luta e arranca a cabeça do Minotauro, retirando todos os jovens, do lugar imenso e inóspito.

Teseu como era muito esperto, exige, as duas clausulas principais da lei, criada pelo rei, sobre a criação e fim do Labirinto. O guerreiro que vencesse e matasse, o Minotauro, se tornaria o novo Rei de Atenas e se casaria com a filha primogênita do rei. O que tornaria, o antigo rei, apenas um serviçal permanente do novo rei.

SUB – CAPÍTULO III:

HÉRCULES:

Hércules é considerado o maior herói de todo mundo grego, porque lutou até as últimas forças de seu intelecto e musculatura rígida, para vencer não apenas um desafio mortal e imortal á favor da humanidade, mas como uma maneira de ser perdoado por um pecado inconsequente, feito por ele, sem ter consciência de seus atos, quando o ato foi feito.

Os doze trabalhos de Hércules, eram na verdade, seis trabalhos naturais e seis trabalhos sobrenaturais, criadas pela sua madrasta Hera e seu primo, o Rei de Creta, Elisteu.

A história de derrotas e vitorias de Hércules, começa com o seu nascimento, sua madrasta Hera, deusa da fertilidade, colocou em seu berço, várias serpentes que estavam em seu colo, antes de elas, buscarem pica – lo, ele estrangulou e matou todas ela, Hera ficou muito enfurecida, por perder a batalha, mas queria de qualquer custa, vencer a guerra contra o menino.

Hera, se tornou, inimiga de Hércules, porque Zeus, fingindo ser o marido de Alcmena, mantém um relacionamento sexual com a rainha, nove meses depois nasce Hércules, um ser que possuía uma intelectualidade e força extrema, superior á qualquer mortal da Terra.

Vinte anos depois, Hera, ardilosa, como sempre, sabendo que seria impossível, ela e seus irmãos, vencerem de maneira justa ou injusta, o Todo Poderoso Zeus, governante dos céus, dos deuses e dos homens, ela refletiu muito e traçou um plano com o invejo Rei Eulisteu, para conseguirem derrotar para sempre, Hércules.

Primeiro, ela envenenou Hércules, com uma bebida alucinógena, se disfarçou de sua amada e saiu correndo da presença dele, fingindo que não queria se relacionar com ele naquele dia, fugiu então, de sua casa.

Depois de um tempo, apareceu sua esposa e seus três filhos, dominado pelo efeito dessa droga, ele tem a certeza, que seus familiares, são na verdade demônios, controlados por Hades, enfurecido e agressivo demais, para refletir se aquilo era real ou uma ficção, ele ataca sua mulher e seus filhos, com uma faca enorme e afiada, o que os mata instantaneamente.

Ao recobrar a consciência, ele enxerga, que sua querida família, estava morta, já que reparou que suas mãos e suas vestes, estavam cheias de sangue.

Eulisteu, sabendo da história macabra de Hércules, como um fiel servo de Hera, fala com Hércules, como ele poderia pagar por seus pecados, sejam eles intencionais ou não, ele então, aceita a tão arriscada tarefa, chamado popularmente de ‘’ Os Doze Trabalhos de Hércules’’.

O primeiro trabalho foi ir até a Região do Peloponeso, tentar enfrentar o Leão da Neméia, filho dos monstros Otros e Equidna, que tinha orelhas pontudas, olhos bicolores, dentes caninos enormes, possuía quatro metros de comprimento e seis metros de altura e um desejo enorme de se alimentar de carne humana, que para ele era apetitosa.

Depois de várias tentativas frustradas, Hércules fica de tocaia, percebendo á movimentação do animal gigante e perigoso, começou a espanca – lo. No final, Hércules feriu este ser com um enorme punhal que continha veneno, matando instantaneamente a besta.

O segundo trabalho foi vencer e derrotar a Hidra de Lerna, monstro gigantesco, uma serpente de nove metros de altura, filha de Equidna e Tifão, ela possuía nove cabeças, oito cabeças biológicas imortais, cada cabeça cortada, era vaporenta e venenosa e se regenerada e uma de ouro mortal, que continuava sendo como sempre existiu desde a sua origem.

Estas noves cabeças incontroláveis e perversas, simbolizavam os seguintes pecados, como a Mentira, a Ira, o Orgulho, a Inveja, a Luxúria, a Preguiça, a Avareza, a Gula e a Blasfêmia, que a humanidade deveriam buscar lutar e vencer diariamente, mesmo em meio á todas dificuldades da vida humana.

Hércules, com a ajuda de seu sobrinho Iolau, resolveram cortar a cabeça, queimando suas feridas profundas, o que impedia esta de crescer de maneira progressiva e cotidiana, está foi jogada num poço profundo e Hércules colocou nesse lugar uma pedra enorme, que seria impossível, qualquer ser da Grécia tirar ela de lá.

Antes de vence – la, para sempre, colocou suas flechas com o sangue da serpente, que possuía uma enorme quantidade de veneno, o que ajudaria o herói, a vencer qualquer desafio posterior.

O terceiro trabalho, era caçar a tímida, perigosa e rara, corça da Cireneia, animal muito veloz e feroz, do Monte Cerineu, ela possuía dois chifres de um metro e oitenta de altura, três metros de altura, dois metros e meio de comprimento, sendo que somente as suas quatro patas, eram feitas de bronze.

Hércules, pelo período exaustivo de um ano, perseguiu a corça, de uma distância considerada, porque esta era uma velocista rápida demais, para ele acompanhar, primeiro ao perceber que a corça estava cansada, criou uma armadinha na floresta, que quanto a caça, encostasse num buraco cheio de folhas, acionaria uma rede que prenderia a corça na armadinha, para não desesperar o animal já atordoado e ferido na arma, procurando não mata – lo, ele joga uma sarabatana, no corpo da corça e esta adormecer, antes dela acordar, o herói, leva o animal até o reino de Euristeu.

No final dessa jornada foi descoberta, que a corça era na verdade uma jovem e bela Ninfa, deusa protetora das florestas, chamada de Taigete, que foi obrigada á ter um relacionamento romântico com Zeus, esta recusou as investidas do soberano deus da Grécia, por esse motivo, Zeus, enfurecido, ordena á Artêmis que coloque a maldição de transformar a ninfa á se obrigada á viver por longos anos como uma corça no meio da floresta, até que alguém muito poderoso, pudesse reverter essa condição.

Hércules, atordoado, em saber desse fato, exige de seu pai divino, que transforme a corça em Ninfa de novo, porque a deusa, foi a vitima e não a vilã, nessa história, Zeus, acaba acatando essa ousadia de Hércules, já que nesse momento sua fama já começava a crescer em toda Grécia.

O quarto trabalho de Hércules, foi capturar, o Javali de Erimanto, um porco selvagem de três metros de comprimento, dois metros de altura e presas de Dois metros de altura, este monstro devastava a região, comendo todos os vegetais e animais de médio porte de fazendeiros ricos, o que deixaria o Rei Eristeu, que precisava dos impostos desses proprietários de terras, com um grande problema financeiro em sua cidade – estado, já que a agricultura era o setor econômico, mas importante da civilização grega.

Hércules, usando de sua enorme estratégia intelectual e bélica, faz de tudo para cansar demais, o gigantesco, forte e belo animal, após persegui – lo, por várias horas, este fica muito tonto, pegando o seu tacape grosso e enorme, para dar um golpe certeiro na cabeça do animal no chão da floresta, o que faz a terra tremer demais, por causa disso, o animal, acaba morrendo.

Eristeu, ao ver a façanha de seu primo Hércules, sendo concretizada, ao matar o Javali de Erimanto, se admirou de toda a sua fé, ousadia e coragem, mas ficou com medo, do plano maléfico criado por Hera e executado pelo próprio rei, fosse mal concretizado, pelo fato, se o herói, continuasse a vencer os desafios se tornaria o maior de todos os super – heróis da Grécia, o que diminuiria a hegemonia divina de Hera e a hegemonia humana de Eristeu.

Aconteceu, que sem saber que Eristeu e Hera, eram cúmplices de uma traição á Hércules, primeiro este, oferece grande parte da carne nobre do animal, para se sacrificada no Templo do deus Apolo, na cidade de Cumas, Segundo, este realiza um banquete com uma pequena parte da carne nobre do animal, regata por uma taça de vinho tinto e caro, com seu primo e outros nobres de sua corte, nesse grande evento festivo, terceiro, ele oferece as partes como miúdos para os pobres da cidade – estado e quarto, ele retira a pele e o pelo do animal com uma faca afiada, limpa ela para tirar o cheiro de podre e a seca no Sol, depois de uma semana, veste esta como o novo símbolo de triunfo de Hércules, sobre a natureza.

O quinto trabalho de Hércules, era limpar totalmente os currais do rei Aúgias, que possuía três mil cabeças de bois e vacas, que no decorrer de três décadas, ele começou a se descuidar da limpeza do local, não contratando novos funcionários que controlasse o serviço geral do curral e estábulo.

O rei, desprovido da presença de serviçais habilidosos e competentes para cuidar da alimentação e da limpeza dos animais, com o tempo, estes comiam e bebiam descontroladamente, o que deixava as criaturas, muito fedorentas, fazendo com que fosse exalado um gáz mortal, que subia a atmosfera da terra e que se ninguém conseguisse resolver o problema, poderia matar todos dessa cidade – estado, como animais eram muitos fortes, rápidos e astutos, mesmo diante da força descomunal de Hércules.

Por esse motivo, Hércules, resolveu não usar a força bruta direta contra esses formidáveis animais, mas resolveu dividi o curso de dois rios, secando a parte molhada e abastecendo de água de maneira controlada, de nível médio nos currais e estábulos do Rei Aúgias, fazendo com que os animais, não morressem afogados, mas que todo o seu ambiente social de pastagem e reprodução fossem limpos.

Essa atitude de Hércules, faria com que indiretamente, fossem limpos todos os animais, deixando estes longe de várias doenças, o que fez com que o rei, poderia continuar a se alimentar de maneira nobre, com uma bela taça de vinho na sua mão e de seus familiares e convidados em eventos especiais e usar o couro e pelos dos animais como casaco para se livrar do frio e vender todos os produtos provenientes de bois e vacas, que se tornavam produtos da indústria alimentícia e têxtil.

O sexto trabalho de Hércules, foi tentar enfrentar e derrotar, o monstro alado, chamado de Iago Estínfalo, que possuía uma cabeça, bico e asas enormes, de animal feitas do metal ferro, mas possuía um peso normal, tendo ossos ocos e fortes, adequados a estrutura física de seu corpo, o que favorecia sua aerodinâmica, para planar e voar com grande velocidade e ferocidade, para atacar suas presas e tendo o restante do corpo, no formato de um leão, com vinte patas, com unhas gigantes, afiadas e alto - retráteis.

Armado de seu arco e flecha envenenado, ele atira e mata alguns desses animais em pleno voo e os que ele, não assassina, ele expulsa para outras cidades – estados.

O sétimo trabalho de Hércules, era retirar o Touro mas belo, inteligente e insano, da Ilha de Creta, que devorava muito dos moradores, sendo eles nobres e plebeus, por causa da desobediência e blasfêmia, do Rei Minos, que amava e idolatrava mas o seu touro do que os deuses do Olimpo, os deuses, então, enfurecidos, interviram, fazendo com que houvesse a bestialidade da esposa do rei de Creta com o touro premiado da realeza, por causa disso, Hércules, deveria levar esse touro para se ter um novo dono, o Rei Eristeu.

Hércules capturou o touro, através de várias armadilhas bélicas, conseguindo doma – lo e monta – lo completamente, levando finalmente este até Eristeu.

Depois de um tempo, desse evento, Euristeu sacrifica o animal e Hera, recebe a sua oferenda, estando até um certo momento satisfeita.

No Oitavo trabalho, ele deverá castigar Diomedes (Rei da Trácia), filho de Ares, o governante soberano, tinha vários cavalos relincham como seres das trevas, vomitavam grandes fumaças, labaredas de fogos e lavas de sua boca imensa, estes eram acostumados á comer os inimigos civis e estrangeiros, nobres e plebeus, que ousassem contrariar suas leis. Hércules, ergueu o vilão sádico e psicopata até uma altura máxima e o jogou sem piedade, para ser devorado e engolido pelos seus próprios animais, que agora, não viria este, mas como seu verdadeiro dono, mas sim como um suculento e apetitoso jantar.

No Nono trabalho, Hércules deveria enfrentar, nada mas, nada menos, que a Rainha Hipólita, a nobre mas preparada em todas as artes marciais e bélicas da tribo das Amazonas, localizadas na Ilha das Amazonas, e até mesmo longe dessa região, havia várias lendas, de que Hipólita criava leis que protegessem sua Ilha e ordenava a suas Guerreiras Amazonas, que qualquer estrangeiro que ousasse vencer elas, para tentar invadir a ilha, deveria ser atingido por arcos e fechas envenenados que poderiam causar náuseas, desmaios e assassinatos.

Hércules, conseguiu vencer a Rainha Hipólita e todas as suas guerreiras, porque além de ser um semideus, com super inteligência e força sobrenatural, ele possuía em suas mãos, os arcos e flechas, que foram colocados embebidos no veneno da Hidra de Lerna e a pele e pelo intransponível do Leão da Nemeia, deixando todas as suas inimigas, muito cansadas nessa luta, ele aproveita e retira o cinturão mágico de Hipólita, destronando a Rainha, o que torna a independência das Amazonas diante do governo grego, como ato de rebeldia diante do rei da Cidade – Estado local, ao qual pertencia aquela antiga civilização e região, que agora pertence totalmente a Grécia.

No Décimo Trabalho, Hércules, deveria vencer e matar, o Gigante Gerião, um monstro de Oito metros de altura, que possuía três cabeças, três corpos e seis asas, que funcionavam totalmente independente, este era um ser muito feroz e veloz, mas ela um monstro psicologicamente, intelectualmente e corporalmente, confuso, que amava se alimentar de carne animal e humana, tratando estes como almoços e jantares de toda a sua voracidade incomum.

Hércules, percebendo que eles eram enormes em altura, mas tinham uma mentalidade confusa, distrai eles com enigmas, algo que eles amavam tentar resolver e jamais conseguiam acertar e armadilhas, que deixavam eles totalmente vulneráveis, por causa disso, Hércules, se utilizando apenas de sua habilidade e competência de realizar uma corda super–resistente, laça e segura as pernas, deixando o gigante imobilizado, este então, cai inconsciente no chão, causando terremoto na Cidade – Estado, Hércules aproveita essa sua vantagem e decapita o monstro, com uma grande espada.

O Décimo trabalho de Hércules, era tentar colher os frutos de uma árvore de pomos de ouro, fruto suculento e raro, no Jardim das Hespérides, mas a tarefa, não era fácil, ele precisava lutar contra um Dragão de cem cabeças, de doze metros de altura, de garras bem afiadas, de álito fedido e que cuspia fogo, que derreteria o corpo de homens e semideuses, de maneira rápida e dolorosa.

Para vence – lo, Hércules, distraiu o Dragão, fingindo que estava morto, antes dele perceber o erro, Hércules, sai de lá, de maneira rápida e temporalmente, segura o Cosmos com sua mão, Atlas, o tio avó de Hércules, pega uma espada divina e acerta o coração do Dragão, ele morre instantaneamente.

Hércules, agradece Atlas e depois passa a ter que buscar concluir seu último trabalho vencer Cérbero, o cão guardião do submundo grego, governado por Hades e o Deus Titã Atlas, continuará por toda a eternidade, a segurar literalmente o mundo em suas costas musculosas, esta era o seu destino. Qual será, então, o destino de Hércules, nessa história? É o que veremos agora, no último trabalho do herói.

O último trabalho de Hércules, é considerado o mais difícil de ser realizado, consiste em vencer Cérbero um cão de quatro cabeças, dentes caninos fortes e perfuradores, bafo venenoso e que possuía dois metros de comprimentos e três metros e meio de altura, sendo que Hércules, mesmo sendo um semideus, altamente inteligente e forte, só tinha um metro e noventa de altura, como ele encararia o Guardião do Reino de Hades e servo fiel, ao Rei do submundo grego, o Deus Hades.

Hades, o governante de todas as camadas do submundo, como Reino de Hades, Campos Ilícios e Tártaro, autorizou Hércules, a lutar contra o cão, na terra.

Ao lutar contra ele, ele nega usar estratégias intelectuais e bélicas, e só se utiliza a força dos seus vários músculos trincados e fortes, contra a besta fera, que tem um instinto muito veroz.

Cérbero, era um ser cruel, que sempre desejava devorar e engolir os inimigos de seu dono e mestre, Hades. Sabendo dessa atitude instintiva do cão infernal, Hércules, o sufoca e domina Cérbero, levando este ainda dormindo até Euristeu, este com medo de se devorado pelo monstro, ordena que Hércules devolva, o criado de Hades, para voltar a ser guardião do submundo.

Eurides e Hades, agradeceram á ele, pela sua façanha altamente ousada e corajosa, jamais realizada por nenhum deus e semideus, antes de Hércules. Zeus, percebendo que Hércules, cumpriu os Doze Trabalhos, e vencido Hera e Euristeu, concedeu a este a imortalidade de sua alma e corpo, recebendo este no céu, como um novo deus do Olimpo.

A história Hércules, ecoou sobre toda a existência humana, posterior aos seus feitos, no tempo, se tornando para essas novas gerações, o maior super-herói de todos os tempos e eras da nossa humanidade.

SUB – CAPÍTULO IV:

AQUILES

Aquiles, era um semideus, filho da imortal Tétis (deusa do mar) e de um humano Peleu (rei dos mimidões), ele recebeu da mãe, a beleza e a sabedoria divina e do pai, ele recebeu as estratégias de combate em guerras.

Como maneira de querer totalmente imortalizar o seu único e precioso filho, para buscar transforma - lo em um deus grego, ela mergulha este, três vezes na água do rio Estige, de cabeça para baixo, fazendo com que a maioria do seu corpo, se tornasse invulnerável, mas seu pai, resolve atrapalhar o ritual, o que faz com que seus calcanhares não fossem atingidos pela água do rio milagroso, se tornando para sempre a única parte de seu corpo vulnerável a fecha e lanças divinas e humanas, o que tornaria este, um ser mortal.

Como general das tropas do Rei de Esparta, Menelau, que não era um excelente guerreiro, mas era um homem muito virtuoso, nobre e rico, incumbiu a Aquiles á vencer suas várias batalhas bélicas e épicas, sendo na realidade a guerra de Troia, a batalha, mas importante do herói, que se tornou uma luta de Troia contra Esparta, primariamente acontecida por causa da rivalidade de Menelau em relação ao príncipe de Troia, Páris, por causa de uma única mulher, Helena.

Helena era casada oficialmente com Menelau e que era considerada pelo rei, como alguém que foi realmente raptada por Páris, que era também apaixonada por essa semideusa, filha de Zeus e da Rainha Leda, considerada pela maioria dos deuses e homens, como a mulher mais linda, graciosa, inteligente e perfeita do mundo.

No entanto, o rei, mas tarde, descobre que Helena, aceitou casar com Páris, o que transformou a guerra, que antes tinha como único objetivo, resgatar a rainha e lutar e vencer o inimigo Troiano, agora se tornará vingança contra Páris e Helena.

Aquiles lutou e venceu Heitor, irmão de Páris, príncipe de Troia, arqueiro muito habilidoso e experiente, matando este na frente de seu irmão, porque este, antes havia matado seu mais fiel amigo e primo ingênuo e ousado Pátroco, antes do começo da guerra.

Páris, angustiado ao saber que seu irmão, morrerá nas mãos de Aquiles, munido de uma raiva descontrolada, sabendo que fisicamente, perderia para Aquiles, já que ele tinha uma inteligência e força descomunal, por ser um semideus, o príncipe, arremessa a longa distância, uma fecha envenenada, que gravemente feri e perfura o ponto mais vulnerável do seu corpo impenetrável, desmembrando assim, a sua pele, o tendão e os ossos do calcanhar de Aquiles.

Depois disso, Aquiles morre instantaneamente, na frente de todos os seus aliados e inimigos desse grande herói, que tinha um grande caráter ambíguo, que vivia sua vida de maneira intensa e extensa, entrando no terreno cotidiano da virtude e do pecado, segundo o que a cultura grega, refletia sobre essas questões morais e éticas. Antes esse guerreiro era considerado pelos reis e povos da Grécia, como um ser inatingível.

Hoje, o calcanhar de Aquiles é a simbologia comum, quando as características que tornam qualquer humano, intelectualmente, fisicamente e socialmente preparado, encontrará os pontos que os deixa totalmente desprotegido e derrotado, para Aquiles, era o seu calcanhar, para nós pode ser o nosso desemprego ou de nossos parentes, a nossa doença ou a doença de um parente, a possível morte nossa e dos nossos parentes.

Essa fraqueza, chamada de medo, principal característica do calcanhar de Aquiles, é o que nos torna humanos, o que nos ensina a refletir e questionar, até onde se pode ir, até onde se pode recuar e o que somente necessita ser aceito por nós, sem precisar jamais questionar.

Aquiles, é um personagem grego, que o seu nome sempre ecoará na história da humanidade, porque ele era e é, um símbolo de todas as principais virtudes humanas, como inteligência, sabedoria e liberdade e todos os principais pecados humanos, como a arrogância, a soberba e a Ira.

A primeira, o tornava um ser invulnerável e a segunda, o tornava um ser vulnerável, porque este era um ser hibrido, que tinha uma existência plena entre a divindade e humanidade, vivendo como um semideus entre todos os deuses e os homens.

CAPÍTULO V:

A ORIGEM DOS SERES HUMANOS

NARRADOR:

No meio de uma assembleia divina no Monte Olimpo, presidida pelo deus grego Zeus e dirigida pelos seus irmãos olimpianos, ambos discutem, o que fazer de melhor para governar o Universo. No entanto o deus Prometeu e a semideusa Pandora irão frustrar este plano.

Zeus, o deus olimpiano mais poderoso do Universo, possui a ideia de criar seres que tivessem algo parecido com ele, mas que não fosse semelhantes á ele e a outras deuses, ele queria cria seres que tivessem seus pensamentos e ações voltadas só para adorar a ele e aos outros deuses, jamais a sua intenção era fazer deles seres racionais em sua vida religiosa, para assim serem mais fáceis de dominar, para jamais evoluírem.

ZEUS:

Esse Universo, só possui deuses e deusas para serem governados por mim, mas vós deuses são muito poderosos e arrogantes, são difíceis de controlar , perco minha paciência muito fácil, já pensei , em usar meus raios para dete - los, mas vocês são meus irmãos fieis desde o princípio de nossa rebelião contra os Titãs, por isso penso em criar um ser , que seja fiel a mim , mas que diferentes a vós , eles não serão conhecedores do bem e do mal , mas apenas bons, sendo assim fáceis de serem controlados e manipulados.

POSEIDON:

Zeus, você, só esqueceu que a sua querida filha Semideusa Pandora, possui duas caixas distintas que controla o bem e outra que controla o mal. Você realmente pode confiar nela.

ZEUS:

No entanto, irmão, confio em minha delicada e preciosa filha Pandora, já que é sábia demais para falhar, puxou ao pai, meu irmão.

POSEIDON:

Zeus, já que o Senhor falou que confia nela, quem sou eu para discordar de sua grandiosa palavra.

ZEUS:

Poseidon, jamais Pandora, irá falhar, pois se isso acontecer será punida, com seriedade e rigor.

POSEIDON:

Zeus, você sempre com essa mania perversa de querer punir os desertores no Tártaro.

ZEUS:

Poseidon, não seja sínico, já que a atitude sobrenatural de sobrevivência dos deuses gregos, sempre foi e sempre será querer atacar e vencer seus inimigos imortais, mesmo sendo da mesma família, não fizemos isso com nosso pai Cronos.

POSEÍDON:

Zeus, é verdade, pura verdade, somos assim por natureza e nada pode modificar isso, até os deuses, devem obedecer às grandes irmãs tecelãs que determina a história da vida dos deuses.

NARRADOR:

Zeus cria o homem como um ser bom e manipulável, ótimo para ser controlado, mas uma personagem de sua família que mudará tudo que ele desejava.

Zeus ao criar o homem, colocou neles, só a bondade dos deuses, descartando a maldade de seu pensamento e ação religiosa, fazendo o homem enxergar só o que ele e os outros deuses queriam que enxergasse.

ZEUS:

Nas profundezas de meu caráter ambíguo, decido agora, criar o homem, como um ser bom e inteligente, mas desprovido do mal, um ser diferente dos deuses, sábios, mas ignorantes, este será, no entanto, fácil de ser manipular.

ZEUS:

Pandora, aonde está a caixa que eu te dei para administrar.

PANDORA:

Paizinho, está aqui a caixa que você ordenou que eu trouxesse.

NARRADOR:

Nesse momento, a caixa que Pandora deveria administrar, cai no chão e se quebra e as virtudes e os pecados presente nela envolve a alma do homem criado por Zeus, o que torna o homem conhecedor do bem e do mal. Zeus condena Pandora a passar a eternidade num lugar horrível , onde vazio existencial e a dor são permanentes.

ZEUS:

Minha querida filha, a senhorita irá morar para sempre no Mundo Subterrâneo.

PANDORA:

Não, era o queria, piedade papai.

NARRADOR:

Pandora foi enviada ao Tártaro, seu maior símbolo de virtude aos homens é ter entregue os grandes infortúnios das causas e consequências do bem e do mal para toda a humanidade , no entanto, para os deuses era se tornou uma vil traidora , pois agora o homem em sua essência será mesmo sendo um ser mortal, um ser mas influenciador do que influenciável diante da soberania da natureza representada pelos deuses gregos.

Essa maravilhosa história mítica de Pandora nos mostra o que podemos avançar ou retroceder diante de nossos pensamentos e ações virtuosas e pecaminosas , a grande questão do mito de Pandora, o homem deve respeitar cegamente os dizeres do destino ou o destino é apenas a profecia sobre os acontecimentos que o homem deveria fazer por que é um ser consciente de sua origem e de suas causas e consequências cotidianas no mundo em que vive.

A história de nossa criação por Zeus e recriação por Pandora nos tornou conscientes de nosso dever consciente como ser racional, que pensa e age, como causa, acreditando que tem consequências boas e ruins equivalentes, essa temática equivale a nossa descoberta sobre nossas questões morais e éticas.

No entanto, o homem necessita mas do que compreender as questões morais e éticas, é necessário para ele, modificar um elemento sobrenatural e natural criado pelo e para os deuses do Olimpo , para fazer o homem ser um ser dominante e não dominado pelo Universo, esse elemento criado por Zeus e tirado dele , pelo seu tio Titã Prometeu, foi levado ao homem , para que ele progredisse na sua própria existência , deixando de ser moldado pelos deuses e que agora deverá remoldar a natureza, o fogo é a iluminação da mente e ação humana, é o símbolo do poder humano que modifica a sua natureza e a própria natureza.

ZEUS:

Como ouças, me desautorizar e dar o fogo, o nosso elemento máximo de nosso poder extraordinário aos homens.

PROMETEU:

Sobrinho Zeus, jamais queria te desautorizar, mas os homens sofrem nas mãos dos deuses do Olimpo, só queria que o homem tivesse um propósito na vida, que tivessem o poder nas suas mãos, para realizar atos benéficos para si mesmo e para os outros homens, eles precisam progredir e não viver somente através do que desejamos e queremos na vida deles.

ZEUS:

Tio, sinceramente, não apoio seu ato de rebeldia e te condeno a viver exaustivamente sendo ferido o seu fígado por uma águia, mas como sendo imortal, ele se regenera e o seu suplício irá continuar.

NARRADOR:

No entanto, essa realização do deus olimpiano, trouxe ao homem a habilidade e competência de transformar algo sobrenatural e natural como '' o fogo'', elemento controlado primariamente pelos deuses em algo artificial, passando a ser controlado pelos homens, através de várias tecnologias humanas, que tiraram o homem da Pré História Mítica passando este á história humanista.

Pandora e Prometeu, foram lembrados pelo homem grego, como os únicos seres míticos que tiraram o homem da obscuridade do comando divino de Zeus e seus irmãos olimpianos e colocando no homem, a consciência teorica e prática racional sobre o poder do homem sobre as suas virtudes e os pecados humanos.

CAPÍTULO VI

A REBELIÃO DO HOMEM GREGO

NARRADOR:

O Homem foi criado pelo chefe dos deuses gregos, Zeus para serem submissos aos deuses, mas a filha semi - deusa de Zeus, Pandora, que entregou as sete virtudes e sete pecados ao homem e o tio titã de Zeus, Prometeu entregou o fogo, o símbolo de controle de poder ao homem.

Nesse dia, em diante o homem passou a controlar todos os elementos da natureza para então aperfeiçoar os seus dons e talentos intelectuais, assim o homem deixaria de sair da sua pre- história e começou a entrar na história.

O Ser Humano se rebela contra a soberania dos deuses, pois estes só querem tributos e dinheiros para amenizar os riscos na vida espiritual e física do homem.

ZEUS:

O Ser Humano, por anos nos adoraram sem jamais nos questionar nossos vícios, mas agora eles nos questionam.

POSEIDON:

O que devemos fazer para amenizar esse problema, irmão?

ZEUS:

Deixa comigo, irmão, o meu raio, irá liquida-los.

POSEIDON:

Irmão, você e sua mania de querer liquidar todo mundo.

ZEUS:

Qual é a sua sugestão irmão?

POSEIDON:

Sugiro que você puna Pandora, por dá há eles, a maldade e Prometeu por dá há eles, o fogo, o que tornou eles, racionais demais.

ZEUS:

Como farei isso, irmão, contra Pandora.

POSEIDON:

Sugiro que Pandora, se torne uma mortal, para aprender de verdade o que é respeitar os deuses, mas experientes, se viver como uma virtuosa mulher ganhara a redenção e voltara a ser uma semi - deusa, mas se continuar sendo rebelde, irá para o Hades.

ZEUS:

Como farei isso, irmão, contra Prometeu.

POSEIDON:

Sugiro, que para o Titã Prometeu, ele seja afligido pela maldição de constantemente ser torturado por uma ave de rapina, que desfigura e mastiga seu estomago, mas como é um deus, esse suplício será eterno.

ZEUS:

Como farei isso, irmão, contra os homens:

POSEIDON:

Para o Homem, sugiro que ele pague tributos financeiros enormes nos templos dos deuses, se alguns deles falharem irão viver para sempre no Tártaro, a parte mais baixa do mundo subterrâneo, mas se forem obedientes irão ao Paraíso, a parte mais alta desse mundo.

NARRADOR:

Só que Poseidon, desconhecia, que na Terra, o Rei Espartano, tramava um plano maléfico contra os deuses.

REI ESPARTANO:

Irmãos e irmãs Espartanos, para que adorar os deuses, nossos ancestrais veneraram, adoraram e pagaram tributos em alimentos e dinheiro a milhares de anos a Zeus para ter uma vida vida próspera na Terra e no além, a Poseidon para que o vasto Oceano não nos cesse a vida e a Hades para que temos uma vida após a morte benéfica e não maléfica.

O POVO:

Meu Rei, isso não é benéfico a nossa vida mortal, porque os deuses acalentam nossos corações e nos oferece as virtudes necessárias paea se ter uma vida intensa.

REI DE ESPARTA:

Cale - se povo sem honra e sem glória, o que são os deuses sem nossa veneração, adoração e riqueza. Eles tiram toda a nossa autoridade de escolha e o que ganhamos, se fomos bons, viveremos no Olimpo, o palácio dos deuses, como um deles, é claro que não, pois no dia de nossa morte, viveremos no Paraíso na parte alta do mundo subterrâneo, mas se fomos maus iremos viver no Hades, também no mundo inferior, pensem bem , a nossa vontade e o nosso desejo, para eles não tem nenhum valor.

POVO:

Meu Rei , os deuses nos deram a autoridade, como Zeus, Poseidon deu o dom do domínio da pesca, Hades nos deu a coragem, Cronos nos deu a administração do tempo, Afrodite nos deu a beleza e o amor, Atenas nos deu a vitória na guerra e Hera nos deu o dom da fertilidade etc.

REI DE ESPARTA:

Me poupe dos discursos furados, eles nos terão tudo isso, eu sei, mas criou a humanidade só boa para controla - la , se não fosse á exceção da semi - deusa Pandora que nós deu a oportunidade de sermos seres ambíguos e o deus titã Prometeu que nos trouxe o fogo, que fez todos nos prosperar saindo da Pré - História e passando todos nós para história, estaríamos vivendo num caos profundo.

RAINHA:

Olhe, para minha filha Aurora, ela é tão bela, quando Afrodite e tão inteligente quando Tétris.

NARRADOR:

Todo povo Espartano fica espantado com a ação da Rainha e acaba concordando com ela. No entanto, um intruso super - poderoso aparece na cena e afirma o seguinte:

ZEUS:

Quem são vocês mortais para me desafiar, eu e meus irmãos deuses vencemos várias batalhas anteriormente e posteriormente á sua vida mortal.

REI:

Você, Zeus nos deu a vida para que, com o intuito de apenas adoramos a ti e seus irmãos, que vantagem á nisso.

ZEUS:

Vocês são para mim como filhos.

REI:

Nem o seu filho Hércules com sua grande façanha de ser o maior herói da Terra e Perseu que venceu a terrível Medusa, não poupou a eles, as grandes privações terrenas, como pouparas a nós, simples mortais.

ZEUS:

Está decretado que qualquer homem que desafiar os deuses, será levado para viver por toda a eternidade no lugar, mas imundo e degradante do mundo subterrâneo, o Tártaro.

CAPÍTULO VIII

O NASCIMENTO DA CIÊNCIA E DA FILOSOFIA GREGA

NARRADOR:

A Grécia Antiga era um lugar onde toda a explicação sobre a origem do mundo sobrenatural e natural contida no Universo recaia sobre os ombros dos deuses olimpianos, se a pessoa é bela, é um dom de Afrodite, se a pessoa era alcoólatra, era um vício de Dionísio, se a pessoa era guerreira e vencer guerras é um dom de Atenas, se a pessoa é equilibrada é um dom de Pandora, se a pessoa é ousada, era um dom de Zeus e se a pessoa era perversa, era um dom de Hades.

Cada deus grego olimpiano, representa as virtudes e os pecados do mundo grego antigo. Eles juntos controlavam todos os fenômenos sobrenaturais e naturais do Universo.

Toda a arte em esculturas, toda guerra travada e resolvida no campo de batalha, todo esporte nas Olimpíadas que cessa a guerra por um pequeno período, toda alquimia dos gregos, mas experientes e toda a Filosofia de vida dos gregos, era explicado pelo mito dos deuses titânicos e olimpianos.

NARRADOR:

No entanto, Tales de Mileto, Filosofo Grego do Século IV a.c da era antiga fala ao povo grego, através da recém-criada Filosofia que defendia a democracia política, religiosa e social.

TALES DE MILETO:

Povo grego, é erguido uma nova era na Grécia, os deuses eram poderosos, mas temos o que eles não têm, terem a oportunidade de viver uma vida mortal, com alegrias e tristezas, no entanto ainda vivemos em pé.

NARRADOR:

Tales, explica ao povo grego, os alicerces da Ciência grega antiga que definia a ciência moderna e contemporânea.

TALES DE MILETO:

Povo grego, nós não precisamos, mas consultar o oráculo de Delfos que representavam os desígnios dos deuses sobre toda a natureza.

POVO:

No entanto, Tales, fomos ensinados assim por nossos ancestrais a aceitar a natureza como uma obra divina do Caos.

TALES DE MILETO:

Para compreender a natureza de uma forma madura, é necessário observação séria e criteriosa sobre os fenômenos que a envolve.

NARRADOR:

No mesmo Século, com uma plateia diferente, o Filosofo Platão, ensinou através do livro '' A República'', o grande alicerce da Filosofia.

PLATÃO:

Vou contar uma história sobre a diminuição do poder do Empirismo e da Mitologia dos deuses do Olimpo e o crescimento da Filosofia e da Ciência grega.

POVO:

Como começa e termina essa história, Senhor Platão.

PLATÃO:

Dentro de uma gigantesca, imunda e escura caverna, havia dois grupos de homens que se desentendia, pois o primeiro grupo com pensamentos e ações Pré - históricas queriam ficar na caverna, vendo o reflexo da realidade humana, sem cheirar, sem vê e sem toca - lá, no entanto o segundo grupo queria ficar fora da caverna, tocar e cheirar as flores, sentir o vento e modificar a natureza para o bem comum.

POVO:

Senhor Platão, quem são os homens que pensavam e agiam como homens revolucionários.

PLATÃO:

Os homens que viviam ignorando a mudança da natureza e a descoberta, reflexão e questionamento sobre o saber são os homens dominados pelo seu achismo pessoal, empirismo e Mitologia Grega. O homem que rompe contra o Empirismo e a Mitologia Grega, amam teorizar e praticar a sabedoria e a razão, são na verdade, aqueles que amam a Filosofia e a Ciência.

NARRADOR:

A Plateia de Tales de Mileto e Platão, tinham admiração e desprezo sobre as teorias e práticas filosóficas e científicas, destes dois filósofos, pois perguntavam a si mesmo e á eles, vocês são sábios, mas como aplicaremos isso nessa vida inóspita.

TALES DE MILETO:

Povo grego, ensinamos a vocês, as teorias e práticas filosóficas e cientificas para as suas vidas, agora é com vocês, o dever e o direito de refletir, questionar e criticar as ações filosóficas e cientificas acontecidas em suas vidas.

PLATÃO:

Questionem com sabedoria, o que há de bom e o que há de ruim na Religião Grega, para saírem de fato da ilusão da caverna da ignorância e aceitarem a realidade dos verdadeiros fenômenos da natureza. A escolha é somente de vocês.

CONCLUSÃO:

Esse livro escrito de maneira narrativa, fantasiosa e realística, descreve dois aspectos essenciais da Mitologia Grega.

Nesse livro, a Mitologia Grega, não é apresentada como uma parte inferior a qualquer aspecto da cultura grega, antes de existir experiências cientificas que provassem de fato que os fenômenos naturais, eram originários das leis da Física, Química e Biologia, estes eventos eram traduzidos pelos Gregos, da Idade Antiga, como fenômenos sobrenaturais controlados pelos deuses do Olimpo.

Nesse livro, a defesa que com o nascimento e o avanço da Filosofia e Ciência, a Mitologia Grega, passou á ser considerado apenas como uma narrativa escrita de maneira simbólica, que explica os eventos naturais e sobrenaturais, como fenômenos criados somente pelos deuses nessa cultura.

O que tornaria, para o povo grego, do fim da Idade Antiga, a criação e avanço da Filosofia e da ciência, como uma maneira de refletir e criticar de maneira racional, a frequência cotidiana de fenômenos naturais.

BIBLIOGRAFIA:

ESQUILO, SÓFOCLES, EURÍPEDES E ARISTÓFANES. O melhor do teatro grego. Prometeu acorrentado, Édipo Rei, Medeia e as nuvens(Trad.). Mário da Gama Kury. Edição Comentada. Editora Zahar. Grécia Antiga. Ano(original): 550 a.C e 220 a.C. Disponível em www. saraiva.com.br. Acesso em 19 \ 12 \ 2018.

HESÍODO, Teogonia. Estudo e tradução de Jaa Torrano. Editora Iluminuras. Grécia Antiga. Ano (original): Século VIII a.c.

Disponível em www.saraiva.com.br. Acesso em 19 \ 12 \ 2018.

HOMERO, Ilíada. (Trad.). Carlos Alberto Nunes. Nova Fronteira.

Ano(original). Grécia Antiga. Ano(original): Século VIII a.C.

Disponível em www.amazon.com.br. Acesso em 19 \ 12 \ 2018.

HOMERO, Odisseia. (Trad.) Carlos Alberto Nunes. Nova Fronteira. Grécia Antiga. Ano(original): Século VIII a.C.

Disponível em www.amazon.com.br. Acesso em 19 \ 12 \ 2018.

Carlos Angrense
Enviado por Carlos Angrense em 19/12/2018
Código do texto: T6530535
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