No Quadrão de Beira Mar
Da beleza sou refém
Em Cabedelo uso trem
Para o que morreu, réquiem
Todo cabra quer casar
Toda noite de luar
É tempo bom de namoro
Não tenho tempo pra choro
No Quadrão de Beira Mar
Carlos, vou cantar contigo
No meu Recife antigo
Pois seria um castigo
Com o Aires não cantar
Porque no improvisar
Este poeta é valente
Carpina faz-se presente
No Quadrão de Beira Mar!