Cabeça dura ! ...

Cabeça dura ! ...

Desiludido da vida

Disperso em devaneios

Oportunidade perdida

De repousar em seus seios

Ignorando a ocasião

Pasmo em outra conjuntura

Foi vexame, frustração

Da pobre cabeça dura

Na crassa ignorância tinha

Ditado regra ao coração.

Quem no escarpado caminha

Pode acabar-se no chão

P’ra daquele torpor profundo

Despertar e dar guarida

As boas coisas do mundo

Que dão sentido a esta vida

São Paulo, 26/10/2008

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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