O Convexo do Amor

O Convexo do Amor

Eu já chorei no seu ombro

Corri lágrimas sem parar

Vejo agora com assombro

Onde o burro ia amarar !

O pranto dos teus olhos

Vejo agora, certamente

Como pedindo a Deus

Arrependida e descontente

É a vingança da vida

Castigo que Deus nos dá

De sofrer arrependida

A perfídia de ser má

Pedes por misericórdia

Para p’ra ti retornar

Já me bastou a discórdia

De não quereres mais amar

Sabia que tu, um dia

Irias querer voltar

Pensando que não fecharia

As portas para tu entrar !

Porangaba, 30/04/2011

Armando A. C. Garcia

Visite meu blog: http://brisadapoesia.blogspot.com

Armando Augusto Coelho Garcia
Enviado por Armando Augusto Coelho Garcia em 30/04/2011
Reeditado em 16/08/2011
Código do texto: T2939895