Oh! Ilusão...

Oh! Ilusão...

Ilusão, tu que povoas

Tu, que povoas as mentes

Com milhões de coisas boas

Mas nada dás, ao que as sente

Ilusão... Oh! Ilusão...

Porque não ficas ausente

Lanças esperanças em vão

No imo de toda a gente !

Tua perfídia é tenaz

Nos desenganos da vida

A ilusão consentida

É da mesma dependente

Impassível ao nosso fado

Na onda tu, nos embalas

Sem limites ao bem sonhado

Na aspiração nos igualas

Nossa avidez imoderada

Cobiça de pretender

A utilidade não alcançada

Nos contornos do viver

Desejos mil, aspirações

Na realidade impossíveis

Tu, dás-nos nas ilusões

As cismas de todos níveis

Dás-nos ouro, pedrarias

Afeto, amor e carinho

Indústrias e pradarias

Largas visões do caminho

Ilusão... Oh! Ilusão...

Tu, que povoa a mente

Lanças esperanças em vão

No imo de tanta a gente !

São Paulo, 31/08/2011

Armando A. C. Garcia

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