CASOS DE “PULIÇA”

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Nestes últimos dias, descobri, através da leitura de periódicos, alguns acontecimentos inusitados. Dois deles me deixaram surpreso. O primeiro se passou aqui, na minha terrinha.

No meu bairro, ou em qualquer outro da cidade, se você sair a passear, em cada cinco casas que passar, quatro tem um pit bull, a outra um cãozinho qualquer. As autoridades no assunto dizem que tal fato se deve a incidência de assaltos a residências. Tá certo. Os pit bulls seriam, além das cercas elétricas e outras parafernálias, mais uma forma de proteção, e, diga-se, pelos sustos que se toma nos passeios, bem barulhenta.

Foi com o intuito de se proteger dos amigos do alheio que dona Adelina Correia da Silva comprou aquele cachorrinho, que se transformou num enorme pit bull, guardião da casa.

Não dizem os estudiosos que para cada regra há uma exceção. Pois é! O pit bull de dona Adelina é a exceção. Explico:

No início desta semana, dona Adelina compareceu a uma delegacia para registrar uma ocorrência: o furto do enorme pit bull dela. Segundo o boletim de ocorrência, ela saiu de casa para umas compras no supermercado e quando retornou notou que a casa tinha sido invadida e que seu enorme pit bull, de pelagem caramelo, fora roubado; levado embora, no mínimo, por um ladrão conquistador.

Pois é, hoje em dia, não dá mais para se confiar nem nos pit bulls! É ou Noé, dona Adelina?

Salve-se quem puder!

O segundo caso de “puliça” vem lá da China. Se você acha que somos campeões dos crimes hediondos, veja este:

A polícia chinesa prendeu cinco homens acusados de matar mulheres jovens para vendê-las como “noivas fantasmas”. Segundo a tradição de camponeses do norte do país, homens que morrem solteiros têm a linhagem comprometida na próxima vida. Para evitar o mau agouro na eternidade, e quebrar o galho do solteirão, os familiares tentam arranjar um minghun, “casamento após a morte”, enterrando uma noiva fantasma ao lado do solteirão. Segundo a polícia, o preço dos corpos varia, geralmente, de acordo com a idade da noiva: as mais jovens chegam a ultrapassar dois mil dólares.

Fique agora você sabendo o porquê do velho clichê: “Nem morto eu me caso”.

Salve-se quem puder! ®Sérgio.

Outras Crônicas: (clique no link)

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Se você encontrar erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 08/07/2008
Reeditado em 26/07/2013
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