PRESERVAR PARA VIVER!

Há um grande contingente de idealistas neste nosso Brasil. Poetas, contistas, cronistas, romancistas, articulistas, críticos, jornalistas, radialistas, cineastas, videomakers, homens e mulheres de TV, músicos, compositores, maestros, professores, médicos, odontólogos, enfermeiros, engenheiros, advogados, juízes, promotores, cientistas, empresários, administradores, produtores rurais, empreendedores, autônomos, funcionários públicos e privados, profissionais da área de construção, formais, informais, todos eles e muitos daqueles que a citação geral poderia avançar aos milhares, são, por assim dizer, a mola propulsora que faz a Máquina Brasil funcionar. Os bons políticos, entram nesta engrenagem e os maus, também. A Máquina Brasil teve épocas de turbulência, sofreu desgastes, panes, mas nunca deixou de funcionar, apesar dos maus...

Com este pensamento, somos otimistas quanto ao futuro do nosso país, apesar da falta de um projeto estratégico para o país, obrigação do governo de plantão. Como tudo aqui é feito de acordo com as conveniências, vai o nosso país aos troncos e barrancos, alcançando algumas metas importantes.

O governo não se preocupa com a emissão de gases advindos da queima de petróleo. Pensa apenas na redução das queimadas das nossas florestas (que devem ser fiscalizadas mesmo), mas esquece da poluição dos mares e dos rios, pelas indústrias petroquímicas, despejo dos dejetos humanos (pela explosão demográfica), etc. Onde deveriam ser despejados tais venenos ?

A resposta está longe de ser encontrada, uma vez que o Planeta está com mais de 6,5 bilhões de habitantes e em breves 40 anos, estará com mais de 30 bilhões. O petróleo tem prazo para acabar e a poluição vai tornar o aquecimento global insuportável. Vamos ter guerras por água, por energia e por necessidade de sobrevivência dos países ricos contra os mais fracos, tanto em poderio bélico, quanto em dinheiro.

Nós que somos sonhadores e realizadores do entretenimento, sem o qual o homem jamais viveria, temos nossas obrigações a cumprir e não devemos ficar na janela "vendo a banda passar". Cada um de nós deve ser um ambientalista de si mesmo, da família, dos amigos, dos vizinhos. Fazer o máximo para não poluirmos nossas casas, nossas ruas, nosso ambiente de trabalho, nossas praias, nossos cinemas, nossos teatros, os bares que freqüentamos, os mercados, as feiras, as praças, os jardins. Se cada um de nós fizer seu dever de casa, poderá servir de exemplo para os filhos, esposa, amigos, irmãos, irmãs, enfim, para os vizinhos e para a posteridade. Depende de que mundo desejamos deixar para nossos netos, se daqui a 40 anos a vida tornar-se-á insuportável, de maneira geral em nosso Planeta, a continuarem as agressões. Temos certeza que alguns nichos comunitários poderão ser preservados se cada um de nós for consciente de que a situação é crítica.

Os ambientalistas devem inserir em sua luta pela preservação da natureza tudo aquilo que dissemos antes, sem descuidarem dos seus afazeres diuturnos, de suma importância para a nossa sobrevivência na Terra. Quando um animal é extinto, quebra-se uma cadeia de vida. Como exemplo, o sábio Movér alerta-nos que se todos os pássaros morrerem, haverá um desastre na flora, uma vez que eles são responsáveis pela sementização. O mesmo acontece na vida animal terrestre, fluvial e marinha. Por falar nisso, todos os dejetos petroquímicos, humanos, etc vêm sendo despejados no mar e nos rios, cujo destino é o mar. Até quando a natureza poderá suportar tais agressões?

Eis aí um tema para se discutir. Inicialmente que sejamos reflexivos, passemos a ler mais sobre o tema. Posteriormente, que passemos a tratá-lo como algo trivial. Só assim, esta batalha será vencida pela vida no Paneta Gaya.

Ricardo De Benedictis
Enviado por Ricardo De Benedictis em 01/08/2008
Código do texto: T1107568
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