Somos estrelas cadentes, eternas luzes no universo de Deus.

Para mim, escrever é poesia. Olho com os olhos da alma e sinto na calma a vida, a cada instante. Solto a imaginação e sou eterno em cada sentimento, folha ao vento a cada pensamento e me firmo naquilo que escrevo. Paro todo o movimento e me solto novamente e, novamente eu sou como uma estrela cadente ou um fado solitário, uma luz.

Sou como a chama de uma lamparina, que brilha na escuridão, iluminando o redor com o seu poder, chamando a magia da vida que se espalha desde longe para acontecer aos seus pés. A poesia acontece a cada instante e inebria a alma do poeta, que vibra, balouça e chora, reverbera seus cânticos mais profundos e acontece suave e gentil a todo minuto.

Eu acredito no poder da vida e conheço a força do espírito. Vivo na lida entre as almas e sei que cada uma busca muito mais do que o que pensa que busca. A cada aspiração eu inspiro e busco no movimento a calma, o alento que me alimenta e me faz ser infinito em meu ninho, na força e no poder de ser a cada minuto um pouco mais além, no que nada contém.

Ser eterno é se deixar expandir no poder da consciência e alcançar tão distante quanto seja o poder da vontade. Assim, a energia da poesia na expressão da palavra se expande, mergulha no mar da inconsciência e traz para a tona toda a pujança que existe dentro da luz que nos guia e nos faz viver. Somos estrelas cadentes, eternas luzes no universo de Deus.